sexta-feira, 30 de outubro de 2009



O Aquecimento Global é Bom?

O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas representam uma grave ameaça principalmente aos habitantes dos países mais pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições climáticas.
Se houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, desde a revolução industrial estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações as novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres, por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que tal como nós vivemos as conseqüências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos, quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações mesmo que algumas conseqüências já sejam visivelmente drásticas..
Em entrevista à revista ÉPOCA o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Espera-se que os prováveis efeitos sejam devidamente consumados, haja prioridade de financiamento para as adaptações as alterações climáticas e as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não sejam afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!

O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja no brinquedo, na utilidade doméstica, nas embalagens de medicamentos, cosméticos, e nos eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja adquirindo um produto, leva no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.

No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.

As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.

O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL NO BRASIL


Data: 27, 28 e 29 de Outubro de 2009
Local: Pavilhão João Lyra Filho - UERJ/Maracanã
Capela Ecumênica
Coordenador Geral: Prof. Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini

Educação Ambiental Empresarial no Brasil


“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” - Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999

A Educação Ambiental sendo condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros, conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do assunto nos processos de educação ambiental ou pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que é transformadora da realidade, propondo mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos recursos físicos, como a gestão da água e nem se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estruture como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É então, função da EAEB, preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio para formar indivíduos aptos a agir individualmente e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e principamente, ele deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.


domingo, 11 de outubro de 2009

Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!

O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja para carregar os produtos de utilidade doméstica ou compor embalagens de medicamentos, cosméticos, e envolver os recipientes de eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja com um produto leva, no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.
No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.
As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que, no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.

Educação Ambiental Empresarial no Brasil.

“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”
Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999
A Educação Ambiental por ser condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros, conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do assunto nos processos de educação ambiental, seja pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que é transformadora da realidade e propõem mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos recursos físicos, como a gestão da água. Tampouco se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estrutura como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É então, função da EAEB preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio, para formar indivíduos aptos a agir individual e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e, principalmente, deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.

O aquecimento global é bom ?

O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas representam uma grave ameaça, principalmente para os habitantes dos países mais pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições climáticas.
Houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, porém desde a revolução industrial, estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações às novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres. Por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que, tal como nós vivemos as consequências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações, mesmo que algumas consequências já sejam visivelmente drásticas.
Em entrevista à revista ÉPOCA, o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Uma questão fica no ar: Será que haverá prioridade para as adaptações e alterações climáticas ? E as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não serão afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria ?

NOVA DIREÇÃO : D

Agora o jornal está sob nova direção.
A partir de agora as responsáveis serão:
Bruna Almeida, aluna do quarto período do técnico de meio ambiente.
Mariana Luz, aluna do segundo período de gestão ambiental.