Confira abaixo os links com as principais matérias do Boletim do Meio Ambiente desse ano.
Inspirado na matéria publicada no Guardian e no blog Mundo Sustentável
- Podemos dizer que foi um ano ecologicamente tumultuoso. Esse ano vimos o mundo atingir 7 bilhões de habitantes. Mundo grande esse, não? Mas não é infinito. E tem gente que ainda pretende continuar crescendo.
- Nosso país se consolida como a sexta economia mundial, o que consolida também duas grandes Eras: a do lixo, e a do consumismo.
- As fontes energéticas ditas renováveis ganharam mais espaço, mas algumas dessas fontes, como as hidrelétricas vêm causando polêmica por seus estudos de impacto ambiental deficientes, eficiência energética questionável e licenciamento cada vez mais rápido.
- Outra fonte energética, além de polêmica, vem causando também medo á algumas pessoas. Esse ano o mundo assistiu ao segundo pior desastre nuclear do mundo.
- Tem muita empresa querendo parecer "verde" por aí. Por isso o"greenwashing", ou marketing verde foi colocado contra a parede. Mas, está longe de deixar de existir.
- No país do pré-sal, o precedente aberto pelo mega-vazamento de óleo da BP no Golfo do México (o maior desastre natural dos Estados Unidos) não serviu de lição para que evitássemos o vexame do vazamento da Chevron na Bacia de Campos, da forma como aconteceu, escancarando inúmeras lacunas de ordem legal.
- Esse ano aconteceu também a COP - 17, em Durban. Os mais poluidores fogem de qualquer acordo climático. Afinal, por que arriscar a produção ( ainda mais nesses tempos de crise ) apenas por alguns graus Celsius a mais no futuro?
- 2011 foi o ano internacional das Florestas. Entretanto, o futuro das nossas florestas continua em jogo. Esse ano, o novo Código Florestal que foi alvo de questionamentos importantes da comunidade científica – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências e da própria Agência Nacional de Águas (ANA). Mesmo assim, foi aprovado na Senado.
- O objetivo dessa mudança é "garantir nossa segurança alimentar", segundo seus defensores. Mas, o veneno continua na mesa. Quando se trata de agrotóxico, nosso país é campeão mundial no uso dessas substâncias. A legislação é frouxa, fiscalização é deficiente e uma estranha burocracia impede a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de agir rápido quando se constata a necessidade de retirar do mercado um determinado produto de elevada toxicidade.
Essas são questões que poderiam ser discutidas de outra maneira, se passássemos mais tempo refletindo sobre elas. Que 2012, venha logo!
Inspirado na matéria publicada no Guardian e no blog Mundo Sustentável
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