Geralmente a primeira impressão é a que fica.
No caso da Petrobras é uma imagem de responsabilidade social e
ambiental, como pode ser vista exaltada em seus relatórios: uma empresa
em harmonia com o Meio Ambiente e comprometida com o desenvolvimento
sustentável. Mas, infelizmente, a realidade dos empreendimentos dessa
empresa é outra. São constantes as denúncias de militantes, pesquisadores, ONG’s e Ministério Público dos crimes socioambientais cometidos pela estatal.
A mesma empresa que investe em pesquisa nos institutos e universidades incentivando novos trabalhos acadêmicos na área de petróleo, gás e bicombustíveis, além de formar mão de obra técnica para utilização nas refinarias, plataformas e laboratórios, é a mesma que investe em empreendimentos que cometem crimes contra a vida, que mantém relações suspeitas e espúrias com grupos paramilitares (milícias) e destroem o meio de subsistência de homens e mulheres que sobrevivem do mar, como é o exemplo do conflito entre as terceirizadas contratadas pela Petrobras e a AHOMAR (Associação de Homens e Mulheres do Mar).
O marketing da Petrobras esconde um verdadeiro poço de sangue, custo da extração, refino e venda de seus produtos, danos distribuídos para os setores mais vulneráveis e externalidades socializadas com toda a sociedade. A Baía de Guanabara, patrimônio fluminense, atualmente virou cenário de luta contra empreendimentos predadores e insustentáveis. Em desdobramento da instalação do Comperj, uma grande área de exclusão de pesca na Baía de Guanabara foi criada, e devido a constantes mobilizações dos pescadores artesanais, quatro pescadores foram assassinados e dois estão desaparecidos; a licitação fragmentada ainda alcançou a APA Guapimirim, de interesse para a construção de uma hidrovia, provocando a exoneração do seu chefe, Bruno Herrera, que se posicionou contra.
Agora, diante desse quadro, questiono se é ético aceitar investimentos para pesquisas oriundas de uma empresa com “mão cheia de sangue”, tanto humano quanto de todos os outros seres vivos impactados, diretamente ou indiretamente, com o Comperj e a Reduc. Dinheiro de compensações ambientais que a empresa estatal é obrigada investir em programas por destruir ecossistemas, vida. Isso reflete os valores e princípios que imperam em nossa sociedade. Se instituições de ensino e pesquisa se deixam corromper por dinheiro sujo de sangue, ainda se isentando da crítica e da cobrança por ações de justiça socioambiental e descaracterizando a função social e o comprometimento com o dinheiro público e, assim, com toda sociedade, lamentavelmente, vemos faltar sentindo em pesquisar já que o propósito não é trazer melhores condições de vida para a população.
A mesma empresa que investe em pesquisa nos institutos e universidades incentivando novos trabalhos acadêmicos na área de petróleo, gás e bicombustíveis, além de formar mão de obra técnica para utilização nas refinarias, plataformas e laboratórios, é a mesma que investe em empreendimentos que cometem crimes contra a vida, que mantém relações suspeitas e espúrias com grupos paramilitares (milícias) e destroem o meio de subsistência de homens e mulheres que sobrevivem do mar, como é o exemplo do conflito entre as terceirizadas contratadas pela Petrobras e a AHOMAR (Associação de Homens e Mulheres do Mar).
O marketing da Petrobras esconde um verdadeiro poço de sangue, custo da extração, refino e venda de seus produtos, danos distribuídos para os setores mais vulneráveis e externalidades socializadas com toda a sociedade. A Baía de Guanabara, patrimônio fluminense, atualmente virou cenário de luta contra empreendimentos predadores e insustentáveis. Em desdobramento da instalação do Comperj, uma grande área de exclusão de pesca na Baía de Guanabara foi criada, e devido a constantes mobilizações dos pescadores artesanais, quatro pescadores foram assassinados e dois estão desaparecidos; a licitação fragmentada ainda alcançou a APA Guapimirim, de interesse para a construção de uma hidrovia, provocando a exoneração do seu chefe, Bruno Herrera, que se posicionou contra.
Agora, diante desse quadro, questiono se é ético aceitar investimentos para pesquisas oriundas de uma empresa com “mão cheia de sangue”, tanto humano quanto de todos os outros seres vivos impactados, diretamente ou indiretamente, com o Comperj e a Reduc. Dinheiro de compensações ambientais que a empresa estatal é obrigada investir em programas por destruir ecossistemas, vida. Isso reflete os valores e princípios que imperam em nossa sociedade. Se instituições de ensino e pesquisa se deixam corromper por dinheiro sujo de sangue, ainda se isentando da crítica e da cobrança por ações de justiça socioambiental e descaracterizando a função social e o comprometimento com o dinheiro público e, assim, com toda sociedade, lamentavelmente, vemos faltar sentindo em pesquisar já que o propósito não é trazer melhores condições de vida para a população.
William Cruz
rs
ResponderExcluirA hora de se mecher , vms samba pagod
ResponderExcluirhu3hu3hu3
ExcluirReporta esse anõnimo fdp
ResponderExcluirq isso jovens
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