No último dia 22
(Quarta-Feira), pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio de Janeiro Campus Rio
de Janeiro (IFRJ Campus Rio de
Janeiro) selaram parceria com o Centro de Referência da Cultura dos Povos
Indígenas Aldeia Maracanã (Aldeia Maracanã) com o intuito do câmbio de saberes
entre a academia e a comunidade tradicional.
Com a presença
do líder indígena Dauá Puri, foi autorizado pelo Diretor Geral, Jefferson Amorim,
o desenvolvimento de atividades de pesquisa, extensão e ensino nas áreas de
Ciências Agrárias, Ciências da Terra, Ciências Exatas e Ensino projeto
intitulado “Maracanã: Aldeia Indígena e IFRJ - interfaces com o
conhecimento científico".
Segundo a ordem de despejo emitida pela prefeitura
os índios que ocupam o espaço do antigo Museu do Índio teriam o prazo de dez
dias que vence nesta Sexta-Feira (25/02/2013). Nesse dia ocorrerá uma
articulação entre vários apoiadores para a ocupação maciça acompanhada de
atividades de cunho cultural ao longo do dia.
A Aldeia Maracanã é vítima da ganância do Capital
que está redesenhando, a base de unilateralismo e autoritarismo por parte da
conivência do poder público Estadual, todo entorno do Complexo do Maracanã, afetando
os indígenas que resistem a essas investidas desde 2006, além do Centro de
Pesquisa do Ministério da Agricultura, a Pista de Atletismo Célio de Barros e o
Parque Aquático Julio Delamare. O Centro de Pesquisa do Ministério da
Agricultura, por exemplo, segundo relatos de funcionários está tendo todos os
equipamentos danificados com o descuidado com que estão tratando a desocupação.
Muitas pesquisas estão tendo como fins os lixos.
O IFRJ Campus Rio
de Janeiro proclama a sua função social, ou ainda, seu comprometimento com a
sociedade civil quando reitera, por meio dessa parceria, a importância a nível
regional e nacional da preservação desse patrimônio material e imaterial, a
Aldeia Maracanã.
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