A distribuição dos benefícios, danos e riscos ambientais não é uniforme
entre ricos e pobres, estando esses mais expostos e vulneráveis à enchentes,
deslocamentos de terra, à doenças provocadas por falta de saneamento e
associadas à poluição, devido à localização das suas residências e às privatizações do uso dos recursos como água, ar e solos.
Algumas
atividades responsáveis por conflitos são a monocultura, as mineradoras, a indústria do petróleo, os setores
turísticos e imobiliários que buscam territórios para expansão expulsando
populações no campo para áreas menos atrativas, a fim de construção de paraísos
ecológicos. Na área urbana o objetivo é a construção de residências, afastando
a população para áreas menos nobres e mais vulneráveis à ação de enchentes ou
deslocamentos de terra. A atuação de
entidades governamentais são, em parte, responsáveis pelo agravo dos conflitos
principalmente pela sua omissão, pela ineficiência da justiça e pela atuação
precária do poder público.
O racismo ambiental exprime o
fenômeno pelo qual muitas das políticas públicas ambientais, práticas ou
procedimentos acabam afetando e prejudicando de modo desigual, intencionalmente ou
não, indivíduos e comunidades indígenas ou negras.
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