Não
podemos negar a completa influência que a discussão do tema relacionado ao
Aquecimento Global e às Mudanças Climáticas traz em nosso cotidiano. Cada vez
mais procuram-se tecnologias mais limpas, carros menos poluentes, melhoria de
transporte público para combater o lançamento de gases na atmosfera e contribuir
para o tão temido Aquecimento Global. A grande questão é: você sabia que existe
um grupo de cientistas que não acredita nestes eventos? Estes são os chamados
CÉTICOS.
Para os
céticos, as emissões de CO2 geradas pelo ser humano, ou seja, de
origem antropogênica, não controlam o clima do planeta. Para eles, a Terra
sempre passou por ciclos alternados de aquecimento e resfriamento que nada tem
a ver com gás carbônico ou com a ação humana.
Um estudo
realizado pela NASA e publicado na revista científica Proceeding of National Academy of Sciences, revela que a
temperatura da Terra está aumentando há pelo menos 30 anos. Um grande defensor
da teoria cética, o climatologista e físico Richard Muller, concluiu em 2011
que a temperatura do planeta realmente está subindo. Segundo ele, existem
fortes indícios de que os gases provenientes das atividades humanas estejam
provocando este aumento. Ou seja, um defensor da teoria dos ceticistas do clima
começa a concordar com a real existência dos fenômenos de aquecimento global.
Os céticos
utilizam determinados argumentos que, segundo eles, provam que o Aquecimento
Global não existe e é mais uma forma da mídia de causar um alarme mundial junto
com ambientalistas. Este argumento e muitos outros podem ser vistos no filme “A
grande farsa do aquecimento global”, em inglês The Global Warming Swindle. Um dos argumentos vem do economista
africano James Shikwati, que afirma: “Uma coisa clara que emerge de todo o
debate ambiental é o fato de que estão tentando matar o sonho africano. E o
sonho africano é o de se desenvolver”.
Além disso, outros argumentos são
apresentados no filme para derrubar a veracidade do alerta climático. Os
apresento agora.
Há 7 mil e 3 mil anos atrás e entre
os anos 800 e 1200 d.C., o clima teria estado até 10°C mais quente. No entanto, a concentração de CO2 era pelo
menos 50 % menor que a atual. Os céticos alegam que se há mais gás carbônico na
atmosfera hoje, é porque o seu volume reage com atraso em relação às variações
de temperatura.
Fenômenos ocorrem em qualquer condição climática. Secas extremas, ondas
de calor e furações extremos já foram registrados na Pequena Era Glacial. Por
outro lado, afirmam os céticos, que o cenário de aquecimento global diminuiria
a diferença de temperatura entre polos e o Equador. Desta forma, haveria menos
tempestades e furacões violentos.
Entre 1925 e 1946, quando o ser humano lançava menos
de 10% do CO2 que o atual, houve um aquecimento no planeta. Por
outro lado, na época de aceleração industrial por conta do pós II Guerra, houve
um resfriamento global. Portanto, a variabilidade climática seria natural e não
causada pelo homem.
O trabalho do cientista Jan Esper, publicado em um renomado jornal
científico, traz indicativos de que as temperaturas do hemisfério Norte na
Idade Média e no período Romano podem ter atingido picos maiores do que
os previstos. Sendo assim, seria natural o aquecimento global contemporâneo não
ser preocupante.
Seu estudo se baseou na medição dos anéis
de crescimento de árvores para inferir indiretamente temperaturas em épocas
anteriores à invenção do termômetro, ciência batizada de “dendroclimatologia”.
É a mesma técnica usada pelo climatólogo americano Michael Mann para construir
o famoso gráfico do “taco de hóquei”, que mostra como a média de temperatura
começou a subir consistentemente após a revolução industrial, acompanhando a
concentração de CO2.
Mann apontou dados antigos sobre o
fenômeno e qualificou como “vagas” e “falsas” algumas afirmações de Esper. Esper, por sua vez, nada tinha de
negacionista da mudança climática, e disse que seu estudo não torna o
aquecimento global presente algo menos preocupante. Mostrou-se, afinal, cético
em relação ao próprio trabalho.
Apesar de ser uma teoria que conquista
cada vez mais pessoas, os ceticistas acabam tendo argumentos não muito
confiáveis e sua maioria se contradiz. Tanto no documentário já citado e em
textos de outros ceticistas, as informações se confundem e se mostram muito
contraditórias. Mesmo assim, vale o conhecimento da teoria.
E você? Acredita ou não na teoria de que o
planeta está aquecendo? Compartilhe sua opinião conosco!
Leitura recomendada:
de tanto ler, ja não estou entendendo mais nada, estão todos locos
ResponderExcluirentao somos mais fortes que o sol que é 1 milhão de vezes maior que a terra,e somos mais fortes do que os 71% de oceanos,sempre que falam da mentira climática,falam do crescimento populacional,até parece que inventaram essa doutrina para freiar o crescimento populacional.
ResponderExcluirVale observar que boa parte desses cientistas que divulgaram essa teoria e pessoas que votam contra as medidas ambientais no senado lá nos EUA receberam ajuda ($$$) dos grandes donos das empresas de petróleo... Coincidência, né?!
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