O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, CONAR divulgou novas normas para a publicidade que contenha apelos de sustentabilidade.
A partir desta segunda-feira (01/08/2011), a publicidade veiculada no Brasil não poderá mais enaltecer características de sustentabilidade de determinado produto, serviço ou marca se a empresa responsável não comprovar tais qualidades.
Alguns principios devem ser respeitados:
Veracidade – deve informar sobre o que é verdadeiro e passível de verificação e comprovação;
Exatidão – deve ser exata e precisa, não cabendo informações genéricas e vagas;
Pertinência – deve ter relação com processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados; e
Relevância – o benefício ambiental salientado deve ser significativo em termos do impacto ambiental total do produto ou do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, durante a produção, o uso e o descarte.
A empresa que descumprir as normas fica sujeita a punições que variam de advertência à suspensão da campanha publicitária e divulgação pública do descumprimento da regulamentação. A entidade não aplica multa em caso de infração. “Dependendo da gravidade do caso, o Conar pode agir por meio de medida liminar, o que tira o comercial de veiculação em poucas horas”, explica Gilberto Leifert, presidente do CONAR.
Confira as mudanças em: http://www.conar.org.br/html/noticias/070611.html
Segundo uma pesquisa do Instituto Akatu feita em 2010, 56% das pessoas nunca ouviram falar em sustentabilidade, apenas 16% sabem definir corretamente a palavra e outros 19% do total, acham que sustentabilidade tem a ver com auto-sustento. Por esse motivo, a divulgação de forma irresponsável do termo sustentabilidade como forma de Marketing “verde” ,dificulta ainda mais a compreensão pelo consumidor do real significado ecológico da palavra.
Leia mais: http://www.colunazero.com.br/2010/12/pesquisas-revelam-boas-intencoes-mas.html#ixzz1TLHHjfQ5
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