Por Larissa Relva
Você consegue imaginar a vida sem água? Não, certo? De fato, esta substância é essencial para a sobrevivência de todos os organismos vivos, bem como para o funcionamento dos ecossistemas, comunidades e economias. Portanto, é imprescindível que ela esteja disponível não só em quantidade adequada, como também com qualidade apropriada.
A água é um recurso renovável.
Contudo, a água doce disponível para consumo – ou seja, com a qualidade
adequada para que possa ser empregada para os diversos fins em que é requerida
– é limitada. Fatores como o uso ineficiente da mesma, a exploração
irresponsável das reservas de águas subterrâneas e a poluição da água reduzem
cada vez mais a disponibilidade deste recurso vital.
Ademais, a disponibilidade da
água doce no planeta não é uniforme. Conforme consta no Relatório do
Desenvolvimento Humano de 2006, publicado pelo Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), cerca de um quarto das reservas de água doce mundiais
encontram-se no Lago Baikal, localizado na escassamente povoada região da
Sibéria. A América Latina – com 31% dos
recursos universais de água doce – tem 12 vezes mais água por habitante do que,
por exemplo, a Ásia do Sul. Enquanto a escassez de água é intensa em regiões do
Médio Oriente, tal recurso é abundante em países como Brasil e Canadá.
Mesmo no interior dos países há grandes disparidades de distribuição interna de água potável. No Brasil, a maior parte das reservas de água doce encontra-se na região Norte – mais especificamente na Bacia Amazônia –, região de baixa concentração populacional em comparação às regiões Nordeste, Sul e Sudeste, nas quais se encontram menores reservas do recurso.
Mesmo no interior dos países há grandes disparidades de distribuição interna de água potável. No Brasil, a maior parte das reservas de água doce encontra-se na região Norte – mais especificamente na Bacia Amazônia –, região de baixa concentração populacional em comparação às regiões Nordeste, Sul e Sudeste, nas quais se encontram menores reservas do recurso.
Fonte: Portal Brasil. |
Os números preocupam: segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente 783
milhões de pessoas não têm acesso à água potável e 85% da população mundial
habita a metade mais seca do planeta. Além disso, segundo
o supracitado Relatório do Desenvolvimento Humano de 2006 (PNUD), há
possibilidade de que, no ano 2025, mais de 3 bilhões de pessoas vivam em países
sujeitos a pressão sobre os recursos hídricos.
Em meio a este cenário, a ONU
definiu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A cooperação é fundamental,
pois o trato de temas
relativos à biosfera requer a compreensão do caráter sistêmico da mesma. Ações
tomadas em determinada localidade afetam as bases de bens naturais de outras -
nem a água e nem a poluição se limitam a fronteiras políticas.
A cooperação pela água refere-se
ao engajamento dos agentes sociais – setores público e privado, governos,
formuladores de políticas, cientistas, especialistas, sociedade civil e
organizações não governamentais e internacionais – em prol de melhores gestão e
gerenciamento da água potável, para que esta possa atender às necessidades de
todos.
Dessa forma, merecem
estímulo as abordagens da cooperação pela água que sejam inovadoras e adequadas
aos níveis local, nacional, regional e internacional. A ampla participação de
cidadãos na tomada de decisões, a realização de debates abertos sobre questões
relativas aos recursos hídricos e o estabelecimento de comissões e acordos internacionais
são de grande valia. Interessante é também perceber a cooperação pela água como
uma oportunidade de reforço do diálogo entre comunidades e nações e
reconciliação entre as que enfrentam tensões políticas.
Logo
do Ano Internacional da Cooperação pela Água (ONU). Divulgação. |
Adicionalmente, é oportuno ressaltar que o consumo da água potável deve ser realizado de maneira consciente. Tendo em vista que a água é um bem compartilhado pela comunidade global, a irresponsabilidade no uso da mesma por determinada população acarreta prejuízos a outras populações e ecossistemas. Os padrões de consumo da água potável devem ser ajustados, de maneira a permitir a distribuição equilibrada e justa do recurso, respeitando os limites ambientais.
Bom dia a todos lendo esta mensagem
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