Há vinte anos a Eco 92 já debatia o tema “Ação Mundial pela
mulher, com vistas a um desenvolvimento sustentável e equitativo”. De lá pra cá
o termo Ecofeminismo ganhou força e foi alvo de debates durante o Encontro
Interdisciplinar de Comunicação Ambiental na Universidade Federal de Sergipe.
Segundo a socióloga Regina Di
Commo, o movimento que nasceu em 1974 na França não busca a igualdade pura e
nem a superioridade feminina e sim a valorização das diferenças. Mulher e
natureza têm sido vítimas de dominação e subjugação de maneira patriarcal ao
longo dos anos. Ainda segundo a socióloga, não existem superiores, pois os
conflitos ambientais afetam tanto homens quanto mulheres.
Regina ainda fez um balanço da
Rio+20 e fez uma avaliação positiva do combate a violência doméstica. Ela
criticou, porém, o retrocesso do discurso mais conservador acerca dos direitos
de reprodução.
Fonte: www.decrecimiento.info |
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