segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Documento final – COP 15
Mesmo que imperfeito, com falta de consenso e sem força de lei o presidente da ONU anuncia o texto que estabelece o seguinte :
- A temperatura do planeta não deve subir mais de 2°C até o final do século;
- Não estabelece metas globais de redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa, deixando para que cada país faça o que achar melhor.
- Uma linha de crédito de 10 bilhões de dólares por ano até 2015
E PARA TERMINAR SAIRAM A FRANCESA SEM TIRAR A ÚLTIMA FOTO:(
domingo, 20 de dezembro de 2009
Time to talk is over.
O último dia.
Hoje quem falou na conferência foi o presidente norte-americano, Barack Obama e de acordo com o seu discurso: “ Há países que acham que os países ricos devem assumir a maior parte da responsabilidade. Eu acho que todos devem se comprometer e agir de uma forma unida para enfrentar esta ameaça real"
Mas isso não seria esquecer a relação inversa entre os responsáveis pelas mudanças climáticas e quem sofre com as conseqüências desse impacto ?
A ameaça é tão real quanto os riscos aos choques climáticos que estão desigualmente distribuídos. Será possível não perceber que os baixos níveis de desenvolvimento humano limitam a capacidade dos familiares pobres de se protegerem dos riscos climáticos ?
Saldo do dia : A esperança de um ótimo resultado da COP 15 foi morrendo com o passar dos dias e nesse último dia da conferência recebemos um documento final que não chega nem perto das necessidades para enfrentar o aquecimento global.
sábado, 19 de dezembro de 2009
11°dia,o dia do Lula lá !
Ao chegar, Lula defendeu ações imediatas para evitar que o aumento da temperatura global ultrapasse 2ºC. Ele destacou a fragilidade dos países pobres "que já sentem os efeitos da mudança do clima" e afirmou que os países em desenvolvimento também têm responsabilidade de contribuir no combate às mudanças climáticas, desde que auxiliados, mas lembrou que "mesmo na ausência de contribuições", muitos já apresentaram propostas dos países ricos.
Saldo do dia:
- Hoje é o penúltimo dia da conferência e os representam não conseguiram redigir um texto coerente.
- Parece que vamos chegar ao final dessa conferência, a primeira a reunir os membros do Protocolo de Kyoto, sem nenhum tipo de acordo.
Obs: Artigo 3.9 do Protocolo, neste ano devem ser iniciadas as negociações sobre o segundo período de compromissos, que vigorará entre 2013-2017.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Fonte:G1
10° e continuar por continuar.
A presidente da conferência das Nações Unidas para mudanças climáticas em Copenhague, Connie Hedegaard, renunciou ao cargo em favor de Lars Rasmussen.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Se pararmos para pensar o deslocamento da cúpula das negociações vai gerar toneladas de dióxido de carbono. Uma quantia muito maior do que as outras negociações já que o número de participantes é muito superior.
Saldo do dia: Após a china afirmar que não se deixará "pressionar" pelos países desenvolvidos, seja para aumentar essa meta ou para incluí-la em um acordo internacional vinculativo;
Ainda não existe um acordo sólido para a redução de emissões poluentes que substituirá o Protocolo de Kyoto que expira em 2012.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
8° dia
Hoje as negociações foram temporariamente paralisadas pela saída de representantes de países africanos até o final da tarde.
As delegações de países africanos que haviam abandonado as negociações após a iniciativa do governo dinamarquês de criar um novo acordo em vez de montar uma extensão do Protocolo de Kyoto. Os Estados Unidos, que não ratificaram o tratado anterior, defendem esse novo acordo.
Essa negociação está lenta demais.
Alguém lembra que a conferência já está acabando?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Coletiva Dilma no COP 15.
Vídeo retirado do portal de notícias O Eco.
7° dia
O domingo foi marcado pela entrevista coletiva com a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff e o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc . A ministra reforçou que os países desenvolvidos têm o dever de contribuir financeiramente com um fundo climático.
Mas e aí, de quanto será esse valor., quando esse dinheiro vai começar a ser liberado ? Os responsáveis pelas emissões e quais são as profundidades delas, nós já sabemos a muuuito tempo!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Os países mais pobres estão pedindo o recebimento de 70% da quantia a ser investida nos fundos de ajuda ao combate ao aquecimento global .
O que já temos na lista de intenções, além do limite da elevação da temperatura, é a redução de emissão de carbono para os países ricos precisa ser de 25% a 40% até 2020 e a diminuição de 15% a 20% do lançamento em países em desenvolvimento no mesmo período !
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Mais um dia sem nada de concreto.
Além das grandes manifestações que estão ocorrendo diariamente fora do salão da conferência, o rascunho dos acordos, pelo menos já está sendo chamado de Protocolo de Copenhague! Será que vai a frente?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Tivemos apenas informações oficiais sobre as limitações da temperatura do planeta que deve ficar entre 1,5°C e 2°C.
Em documentos preliminares em análise, os países em desenvolvimento precisam se comprometer com metas de redução de emissões dos gases-estufa, a depender das quantias que receberão das nações ricas.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Realmente teremos um fundo de ajuda ao combate ao aquecimento global? – fica no ar.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Nesta terça-feira, estudos mostraram que a década atual foi registrada como a mais quente e que a mudança climática deve levar até um bilhão de pessoas a deixarem suas casas nas próximas quatro décadas!
Onde logo de cara o Brasil promoveu um evento sobre bicombustíveis.
Só restou uma dúvida:
“Quem vai pagar a conta ?”As populações mais pobres do mundo, milhões de pessoas já são obrigadas a lidar com os impactos das alterações climáticas.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Please help the world.
Começou a 15ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.Foi iniciada com um filme pós-apocalíptico chamado “Please Help The World”. O curta,criado exclusivamente para o encontro.Coloca-se uma criança para enfrentar o fim do mundo. A menina tem um pesadelo, e resolve fazer sua família e amigos se mexerem para salvar o planeta.
O que esperávamos dela:
- A Presença de representantes de 192 países;
-Definição das novas bases do acordo climático a vigorar a partir do término do protocolo de Kyoto em 2012.
-Maior comprometimento com a redução das emissões de carbono de todos os países desenvolvidos ou não.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O SEU COMPUTADOR JÁ PODE SER DESLIGADO COM SEGURANÇA!
...e quanto ao seu descarte?
Muitos usuários enquanto passam dias e dias se divertindo com os seus produtos eletrônicos não fazem a menor idéia do destino desse material ao ser descartado. A maioria deles acha que manter a qualidade de vida implica em sentir-se satisfeito de imediato... isso pode ser considerado qualidade de vida?
Foi com a industrialização que a população passou a comprar e descartar os seus produtos, assim, nasce uma nova tendência no mercado: diminuir o tempo de durabilidade dos produtos com a chamada “obsolescência programada”.
Você já parou para pensar que todo produto produzido necessitou anteriormente de um outro para poder produzi-lo?
Se descartar um computador da sua casa já é difícil, para os fabricantes de produtos eletrônicos o problema é maior ainda. Alguns fabricantes contam com empresas no exterior para reciclar esse material ou contam com o descarte local de resíduos. É necessário informar que o lixo eletrônico não pode transitar livremente entre os países desde 1989 quando foi assinada e ratificada a Convenção de Basiléia para organizar a movimentação do lixo eletrônico.
Contudo, ainda há exportação ilegal do lixo eletrônico e muitas vezes ela é rotulada como doação para inclusão digital provocando uma ameaça a segurança social e ambiental dos países destinados a receber um material que contém substâncias tóxicas causando sérios danos a saúde como chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio e berílio. A África e a Ásia são os destinos mais comuns por dispor mão de obra barata para a reciclagem do lixo eletrônico. A população local por não ser especializada, manipula toda essa sucata tóxica em lixões a céu aberto, queimando parte dessas substâncias sem nenhum tipo de cuidado.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
É HOOJEE !!
A Unidade Maracanã do IFRJ realiza anualmente a Semana da Química, um evento de suma importância e que melhor representa o espírito da instituição.
A Semana da Química visa promover, estimular, aprimorar e divulgar a pesquisa tecnológica, científica e cultural dos alunos e pesquisadores do IFRJ - Campus Maracanã, construindo um ambiente propício ao intercâmbio de idéias e debates entre alunos, docentes/pesquisadores, empresas, centros de pesquisa e de inovação tecnológica.
E hoje começa a 29° Semana da Química com uma programação diversificada que contará com palestras, mostra de trabalhos científicos e tecnológicos, exposições de empresas, museus, atividades culturais e esportivas, cursos de extensão e oficinas gratuitas e abertas a comunidade.
Tema: Cem Anos de Educação Profissional no Brasil
Período : 01 a 04 de dezembro de 2009
VOCÊ NÃO PODE PERDER !
Peça teatral:
Lixo Eletrônico & Consumismo
Peça Teatral coordenada por: Roseantony Bohuid (IFRJ)
A peça de teatro "Lixo Eletrônico & Consumismo" aborda a problemática do consumismo e consequente geração de resísuos no cotidiano das pessoas. Encenada por professores e alunos da escola que, com humor e descontração, encarnam personagens que se envolvem em situações que suscitam discussões acerca da problemática ambiental e suas consequências sociais. O roteiro da peça é disponibilizado pelo NEDIC ( grupo de pesquisa do Campus Maracanã) para que seja utilizada em outros núcleos de ensino.
Alguns professores participantes: Érica Leonardo, Tânia Goldbach, Roseantony Bouhid, Moisés André Nisembaum
Para obter a programação completa do evento, acesse:
http://www.ifrj.edu.br/eventos.php
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A HISTÓRIA DAS COISAS
- História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.
- História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
- História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Aquecimento Global é Bom?
O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas representam uma grave ameaça principalmente aos habitantes dos países mais pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições climáticas.
Se houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, desde a revolução industrial estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações as novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres, por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que tal como nós vivemos as conseqüências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos, quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações mesmo que algumas conseqüências já sejam visivelmente drásticas..
Em entrevista à revista ÉPOCA o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Espera-se que os prováveis efeitos sejam devidamente consumados, haja prioridade de financiamento para as adaptações as alterações climáticas e as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não sejam afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!
O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja no brinquedo, na utilidade doméstica, nas embalagens de medicamentos, cosméticos, e nos eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja adquirindo um produto, leva no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.
No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.
As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL NO BRASIL
domingo, 11 de outubro de 2009
Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!
No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.
As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que, no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.
Educação Ambiental Empresarial no Brasil.
Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999
A Educação Ambiental por ser condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros, conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do assunto nos processos de educação ambiental, seja pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que é transformadora da realidade e propõem mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos recursos físicos, como a gestão da água. Tampouco se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estrutura como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É então, função da EAEB preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio, para formar indivíduos aptos a agir individual e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e, principalmente, deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.
O aquecimento global é bom ?
Houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, porém desde a revolução industrial, estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações às novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres. Por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que, tal como nós vivemos as consequências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações, mesmo que algumas consequências já sejam visivelmente drásticas.
Em entrevista à revista ÉPOCA, o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Uma questão fica no ar: Será que haverá prioridade para as adaptações e alterações climáticas ? E as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não serão afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria ?
NOVA DIREÇÃO : D
A partir de agora as responsáveis serão:
Bruna Almeida, aluna do quarto período do técnico de meio ambiente.
Mariana Luz, aluna do segundo período de gestão ambiental.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Gripe Suína, Gripe do Porco, H1N1, Influenza A... O que é isso?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Aquecimento da polêmica Global.
O clima do nosso planeta pode ser tudo, menos simples. Todos os tipos de fatores influenciam, desde o Sol ao crescimento de criaturas microscópicas nos oceanos, isso sem contar os subprodutos das interações entre outros fatores.
Muitas discussões tem sido feitas em relação a atuação do homem na alteração do clima. Um dos que mais chama a atenção é o aquecimento global, que tem seus holofotes voltados para a emissão de CO2 na atmosfera.
Porém, a mídia pode ser uma faca de dois gumes para as questões ambientais, mascarando certas informações, muda-se totalmente o sentido de um projeto todo.
Uma questão muito debatida é o efeito estufa, que tem como agente os gases, como o CO2.Isso porque ele absorve e emite radiação infravermelha e sem esse fenômeno para prender a radiação, o planeta teria uma temperatura muito menor. O CO2 é só mais um de muitos gases que formam o efeito estufa, que é só mais um dos fatores climáticos. Não há razão para esperar uma correlação perfeita entre os níveis de dióxido de carbono e a temperatura no passado, pois seria incorreto desconsiderar os outros fatores que acompanham as mudanças.
Os dados existem para provar, como por exemplo, a emissão produzida pelo homem é muito pequena, se comparado a fontes da natureza. Porém, na própria natureza, há um equilíbrio, e o dióxido de carbono produzido, é absorvido, principalmente pela fauna marinha. Já a ação humana, causa um desequilíbrio, e mesmo sendo em quantidades infinitamente menores, o ambiente não é capaz de absorver todo o CO2 produzido e lentamente, sua concentração aumenta.
Agora o quadro está completo, temos a frase "a emissão de CO2 é pequena se comparado a fontes da natureza". Ai que entra a polêmica nos veículos de comunicação, divulgando ou não, o restante das informações.
Por isso, hoje em dia a arma mais poderosa para lutar a favor do meio ambiente, é a informação. E cabe a nós, os que têm tais informações, passar a diante.
Por Renan Oliveira Rodrigues, MAM 231
Ambientalista transforma cifra do carbono na atmosfera em campanha.
"O número 350 é o mais importante do planeta", diz o escritor e ambientalista americano Bill McKibben, 48. Essa cifra, diz, significa "segurança climática". Neste caso, ele se refere ao limite de concentração de carbono na atmosfera que o mundo deve adotar para evitar uma catástrofe ambiental, medido em partes por milhão.
McKibben lidera um grupo que pretende disseminar o "350" pelo mundo como palavra de ordem. O nível atual de concentração já é maior do que isso: 381 ppm. No período pré-industrial era de 278 ppm.
No mês passado, militantes da campanha que adota o lema estiveram em Bonn (Alemanha) para protestar durante a reunião em que os países começaram a negociar suas metas de redução de gases-estufa. O acordo será fechado em dezembro, em Copenhague.
As informações que alavancaram essa campanha foram tiradas de estudos da Nasa. Quando o gelo do Ártico derreteu tão rápido no verão de 2007, cientistas constataram que qualquer quantidade de carbono na atmosfera que exceda 350 partes por milhão é demais. E isso é uma má notícia, porque agora já estamos em 387 partes por milhão e em crescimento constante. O mundo é como um paciente que vai ao médico e ouve: "Sua pressão está muito alta". Sem reduzi-la, pode ocorrer acidente vascular cerebral. E o planeta já começou a ter AVCs -é por isso que o Ártico está derretendo, que grandes secas já atingiram muitas partes do mundo, que os mosquitos da dengue têm se alastrado tão rápido.
A disseminação desta idéia é através do site (www.350.org) e no dia 24 de outubro, que é o Dia Internacional da Ação Climática, farão milhares de protestos criativos para comunicar esse número.
Por Bruna Almeida, MAM 231
Rapidinhas Gerais
Programa de compras responsáveis de madeira do Acre começa a sair do papel: Seminário
Soja adota salvaguardas ambientais: Representantes dos setores de produção, industrialização e comercialização da soja deram, hoje, um passo importante para a adoção de boas práticas socioambientais de produção, buscando reverter um passado de desmatamento, concentração de terras, desalojamento de comunidades tradicionais e destruição de habitats naturais em todo o mundo
Bacias hidrográficas e as cartas na mesa: como contornar conflitos: WWF-Brasil promove curso de gestão de conflitos de olho na qualidade dos debates dentro dos organismos de bacias hidrográficas.
Senso Crítico
Acredito que a maioria das pessoas (digo isso porque eu mesma era assim) bate palma para empresas que fazem grandes propagandas sobre o meio ambiente, - “nossa, essa empresa é mesmo ótima! Ela reduziu o gasto de energia elétrica e de água! Tudo isso para o bem do meio ambiente”-. Será?
Já parou para pensar que reduzindo esses gastos, A EMPRESA paga menos conta de luz e água. E reutilizando ou reciclando o material descartado então? A empresa deixa de comprar mais material, barateia a produção e cobra mais caro pelo produto ser “ecologicamente correto”.
Sem falar nas ONG’s, que nossa, são vistas como salvadoras do mundo. Será mesmo que uma ONG que faz um cartaz enorme de plástico dizendo “Não utilizem plástico!”, “Salve a Amazônia” ou ainda “Salve a Mata Atlântica” pode ser levada a sério?
É importante, principalmente nós, como técnicos dessa área, sabermos o que realmente está acontecendo, buscar relatórios nas empresas e ONG’s que digam o que e como estão fazendo todo esse sistema ser “ecológico”, além de analisar com frieza as propagandas e ter sensibilidade para notar o que não passa de uma auto propaganda ou de algo realmente sério.
Por Ana Beatriz Machado, MAM 251
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Greenpeace e a luta contra o aquecimento global
Aprenda a Economizar Energia Brincando!
Rapidinhas Gerais
Rapidinhas Gerais
Rapidinhas do Governo
Leia Mais
Semana da Química
Mostrem seus projetos e ideias para seus professores e escolha um como orientador.
Alunos novos, peçam ajuda para seus professores, busquem assuntos interessantes sobre o seu curso, tecnologia e química e não deixem de participar da Semana Química!
E não se esqueçam: existe um período certo de inscrição dos projetos! Fiquem atentos!
Plástico é um SACO!
Raíssa Carvalho Martins do 7º período de meio ambiente, consiste em criar um discurso sobre o uso indiscriminado do plástico na sociedade em que vivemos.
No dia 28/05/2009, na Semana da Cultura, haverá uma peça teatral e uma apresentação em multimídia sobre utilização de plástico e consumo responsável para maior conscientização dos alunos, professores, funcionários e visitantes. Esta atividade será livre para todos que estiverem dispostos a mudarem seus hábitos para melhor!
Haverá também nesse dia, a troca de alimentos não perecíveis por sacolas ecologias, as famosas “Ecobags”, e todos os alimentos arrecadados serão doados para instituição de caridade e cooperativa de catadores de lixo da região.
Não deixe de participar e chamar sua família e amigos! O meio ambiente precisa ser protegido, e para isso nós precisamos mudar alguns pequenos hábitos. A mudança começa a partir de cada um de nós. Faça sua parte.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
COMBO!
Rapidinhas
ONGs e empresas discutem conservação do Pantanal
Empresas e Ongs se reúnem para definir medidas a serem tomadas para diminuir os impactos socioambientais causados pelo pólo Minero-Industrial de Corumbá e Ladário (MS).
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Hora do Planeta 2009 atinge novo recorde de adesão mundial
Faltam oito semanas para a realização da Hora do Planeta 2009 e o evento já conta com a adesão de cidadãos, empresas e autoridades de 375 cidades em 74 países, que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global.
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Prefeitura apaga as luzes de ícones cariocas
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anuncia que desligará as luzes de monumentos cariocas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pelas autoridades competentes. O Jockey Club também confirma sua participação.
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Salve os corais
Os recifes de corais são importantíssimos para o turismo, para a vida marinha e até para nossa vida. Porém, muita gente não sabe que cerca de um terço desse recife está ameaçado pela pesca predatória, poluição e pelo aquecimento global. Os corais servem de habitat para mais de 25% de toda vida marinha. No Caribe, está concentrado a maior parte de corais ameaçados. A pesca predatória atrapalha na cadeia alimentar da vida marinha, a poluição não deixa com que eles se desenvolvam, pois os corais necessitam de uma água limpa. O aquecimento global causa uma mudança climática que leva o coral a ficar branco e morrer, esse fenômeno é chamado de branqueamento de coral. É melhor tomarmos as melhores providências rapidamente ou então perderemos de vez essas lindas criaturas que habitam os nossos oceanos.
Renan Horisawa Rossi - MAM241
HEMORIO
Mesmo sendo o carnaval uma época de comemoração, festa e divertimento, muitos acidentes acontecem e o HEMORIO precisa da sua colaboração.
Se você tem entre 18 e 65 anos e pesa mais de 50 Kg, adote essa idéia: Doe sangue.
Mais informações: 0800-2820708
“Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.” (HEMORIO)
A menor toalha do mundo
A nanotecnologia é a chamada porta para o futuro. Com ela, os cientistas podem, em laboratório, "desmontar" o quebra-cabeça molecular de estruturas e "construir" átomo por átomo (os nossos maravilhosos tijolos da vida) novas formas tecnológicas. Surgem assim, a cada dia, soluções que eram até então inimagináveis. Servem de exemplo os tecidos resistentes a manchas e que não amassam, a nano-cola capaz de unir qualquer material a outro, o tratamento tópico de herpes e as raquetes superleves para tenistas. Nessa leva de invenções, nenhuma outra, no entanto, foi tão aguardada como a nanotoalha de papel capaz de auxiliar na solução das conseqüências daquele que é um dos mais graves problemas de poluição dos mares: o vazamento de petróleo.
100 milionésimos de milímetro é o diâmetro de cada fio que compõe a nanotoalha. A nanotoalha se compõe de membranas extremamentes finas, com base em nanofios, e tem a capacidade de absorver petróleo, em caso de poluição acidental de determinados ambientes.
Ela foi criada em um dos mais avançados centros de pesquisa do mundo, o Massachusetts Institute of Technology-MIT, nos EUA, e a sua camada é capaz de absorver petróleo até 20 vezes o seu peso - com a vantagem de que pode ser reutilizada. Esse novo material é formado por fios de 20 nanômetros, que são estruturas tubulares com diâmetro milhares de vezes menor que a cabeça de um alfinete e mais finas que um fio de cabelo, com poros que permitem a absorção do petróleo. Ele é também recoberto por uma película que impede a entrada de água. "É incrível descobrir um tipo de tecido que, inteligentemente, selecione os líquidos que irá absorver. Essa é a característica dos nanotubos", disse o responsável pelo estudo, Francesco Stellacci, professor de ciência dos materiais no MIT. A descoberta permitirá que acidentes como o naufrágio do Exxon Valdez, que carregava 35 mil toneladas pelo Alasca em 1989 (um dos piores desastres ambientais), sejam solucionados. Naquela época, o vazamento atingiu dois mil quilômetros de praia, matando 250 mil aves marinhas, lontras e salmões. Foram gastos US$ 6 bilhões para limpar a região.
Fonte - Revista ISTO É.
Larissa Melo – MAM 231
Rapidinhas da Amazônia
Google trabalha em ferramenta global para vigiar desmatamento
Chamado inicialmente de Google Forest, projeto foi anunciado em reunião no Inpe. Leia mais
Zoneamento ecológico da BR-163 ainda depende de decreto de Lula
Novas regras diminuem reserva legal de 80 para 50% em algumas áreas da Amazônia. Leia mais
Funai: há relatos de contato entre madeireiros e índios isolados
Encontro com tribos sem comunicação do MA pode trazer doenças e destruir cultura. Leia mais
Papel Plantável
Depois de usada, folha germinável pode se transformar em gramas, flores e temperos.
Uma solução bem criativa que pode ajudar a diminuir a quantidade de lixo de papel. Já existem mais de 40 variedades de papéis germináveis, feitos com várias espécies de sementes que se transformam em grama, flores e temperos e podem ser comprados na internet.
O papel germinável ainda não substitui o industrial, mas vende bem um mercado mais específico (como embalagens e cartões) e não é muito caro, custando o mesmo que o reciclado (R$0,90 o tamanho A4). Sua grande vantagem é a sustentabilidade, já que, comparado ao industrial, reduz em até 70% o consumo de energia, em 35% ou mais a poluição de água e necessita menos 55% de água durante a fabricação. Considerando os 15,2 trilhões de páginas impressas em 2006, número que ainda cresce nos próximos anos, o papel germinável parece ser uma boa saída.
Ainda há outras invenções ecológicas e criativas. Como o papel de cocô de elefante, que é aproveitado das fibras que o elefante não digere, não fede e já está no mercado desde 2002, em 16 países. E como o papel apagável, que é composto por moléculas especiais que mudam de forma quando expostas aos raios ultra violeta emitidos pela impressora, se auto-apagando em 24 horas e podendo ser reutilizado até 100 vezes. Até então, este não está no mercado.
Fonte: Revista Galileu
Débora Raposo MAM 241
Rio de Janeiro SEM DENGUE!
No site do Rio Contra Dengue você encontra maneiras de evitar esta doença, os sintomas causados, as decisões certas a tomar quanto a doença além de curiosidades e vídeos interativos.
O link do site é: http://www.riocontradengue.com.br/
E o telefone para denúncia de focos de dengue é 0800 941 7700. Ajude o Rio com essa batalha. Salve vidas.
Rapidinhas do Governo
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Na foto: Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente.
Humanos já usam mais de 130% do planeta, diz relatório
Consta no documento que cada ser humano precisa de
Esses números que extrapolaram a quantidade máxima começaram a surgir em meados de 1980, e nos últimos 45 anos, a pegada atingiu números superiores ao dobro da pegada da época, devido ao crescimento da população e ao padrão de consumo. Atualmente, mais de 3/4 da população atingiu números excessivos em suas pegadas ecológicas.
As maiores pegadas são provenientes dos EUA e da China, que juntos conseguem somar 21% da biocapacidade terrestre, embora a pegada de um chinês média seja muito menor que a de um norte-americano médio. Países emergentes, como Brasil, Indonésia e África de Sul estão aumentando cada vez mais suas pegadas ecológicas, diz o relatório.
Outro índice que foi avaliado mede o estado de saúde dos ecossistemas. Nele, as conclusões foram bastante diferentes para as regiões tropicais e as zonas temperadas. Enquanto nos trópicos houve um declínio de 51% no aumento em populações de vertebrados de
Isso nos leva a repensar sobre o quanto o ser humano consome os recursos a ele dados de forma abusiva, sem ao menos imaginar o grau das conseqüências que podem ser geradas com esta falta de administração. Enquanto todos almejarem comprar produtos modernos que lhes conceda mais conforto e sedentarismo, as pegadas ecológicas não irão parar de crescer.
FONTE: Folha de São Paulo
Daniel Silva Barbutti MAM 241