Entretanto, para a maior parte da sociedade civil organizada, o documento atesta o fracasso da Conferência. As organizações não governamentais, por exemplo, rechaçaram o documento final negociado pelos governos. O diretor-geral do Greenpeace, Kumi Naidoo, qualificou de “completo fracasso” o resultado desse encontro, por sua falta de metas concretas e prazos.
Leia o documento, publicado em diversas línguas, AQUI
Em um outro momento, Waek Hamidan, representante de mais de mil ONGs que participaram do processo negociador como observadores da sociedade civil nas negociações da Rio+20, leu uma carta aos chefes de Estados pedindo que retirem do texto do documento final a frase “com a participação plena da sociedade civil”. O discurso aconteceu durante o primeiro dia do segmento de Alto Nível da Rio+20, composta por chefes de Estado e de Governo, dia 20.
O discurso de Hamidan terminou com um pedido para que os chefes de Estado mudem o documento: “mas não acreditamos que isso [a conferência] acabou. Vocês estão aqui por mais três dias. E vocês ainda podem inspirar a nós e ao mundo. Será uma vergonha se vocês vieram aqui apenas para assinar o documento. Nós pedimos que vocês tenham a vontade política de mudar essa posição e assim nós iremos aplaudi-los como nossos verdadeiros líderes”.
O vídeo da fala de Hamidan pode ser visto abaixo (em inglês):
Além disso, na última quarta feira, dia 20, cerca de 100.000 ativistas, indígenas e estudantes protestaram no centro do Rio de Janeiro, carregando cartazes para exigir mudanças radicais na economia, em uma mobilização convocada paralelamente à cúpula Rio+20.
A manifestação, convocada pela Cúpula dos Povos, alternativa à conferência oficial, apresentou diversas exigências: desde deter o desmatamento amazônico e contemplar os indígenas até levar em conta as condições salariais dos funcionários públicos, passando pela reivindicação das minorias.
A maioria criticava o "fracasso" da cúpula Rio+20, aberta nesta quarta-feira no Riocentro, localizado a 40 km do local do protesto e considerada uma oportunidade histórica para impulsionar um acordo mundial que freie a degradação ambiental do planeta.
Em um outro momento, Waek Hamidan, representante de mais de mil ONGs que participaram do processo negociador como observadores da sociedade civil nas negociações da Rio+20, leu uma carta aos chefes de Estados pedindo que retirem do texto do documento final a frase “com a participação plena da sociedade civil”. O discurso aconteceu durante o primeiro dia do segmento de Alto Nível da Rio+20, composta por chefes de Estado e de Governo, dia 20.
O discurso de Hamidan terminou com um pedido para que os chefes de Estado mudem o documento: “mas não acreditamos que isso [a conferência] acabou. Vocês estão aqui por mais três dias. E vocês ainda podem inspirar a nós e ao mundo. Será uma vergonha se vocês vieram aqui apenas para assinar o documento. Nós pedimos que vocês tenham a vontade política de mudar essa posição e assim nós iremos aplaudi-los como nossos verdadeiros líderes”.
O vídeo da fala de Hamidan pode ser visto abaixo (em inglês):
Além disso, na última quarta feira, dia 20, cerca de 100.000 ativistas, indígenas e estudantes protestaram no centro do Rio de Janeiro, carregando cartazes para exigir mudanças radicais na economia, em uma mobilização convocada paralelamente à cúpula Rio+20.
A manifestação, convocada pela Cúpula dos Povos, alternativa à conferência oficial, apresentou diversas exigências: desde deter o desmatamento amazônico e contemplar os indígenas até levar em conta as condições salariais dos funcionários públicos, passando pela reivindicação das minorias.
A maioria criticava o "fracasso" da cúpula Rio+20, aberta nesta quarta-feira no Riocentro, localizado a 40 km do local do protesto e considerada uma oportunidade histórica para impulsionar um acordo mundial que freie a degradação ambiental do planeta.
Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, tomada por protestos. Foto: Vanderlei Almeida/AFP
Fontes: ((O)) Eco
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