Vivemos na Era em que
o conhecimento sofre de forma profunda uma valorização. As exigências
empresariais estão cada vez mais criteriosas no que diz respeito à bagagem de
conhecimento que o empregado adquiriu e como esse conhecimento é usado por ele.
Segundo alguns
autores, ocorre uma tendência de desespecialização, de forma que, constata um
resgate de qualidades desprezada pela ciência convencional. O pensamento
científico calcado no cartesianismo e na racionalidade instrumental guiou
hegemonicamente a construção dos saberes de nossa sociedade industrial, porém,
principalmente, pela introdução do conhecimento ambiental que por essência é transdisciplinar
e interdisciplinar, timidamente, o pensamento disjuntivo é desbancado.
A complexidade das
situações exige a busca por uma visão holística dos problemas em que as
dimensões sociais, ambientais, políticas e culturais devem ser consideradas. Dessa
forma, baseado na teoria de E. Morin, o conhecimento caminha para o avanço do
pensamento complexo.
Qualidades como a
emotividade e integralidade ganham importância no meio empresarial, requesitos
indispensável para o perfil de intraempreendedor. Aquele empregado de pensamento inovador que
trará ganhos significativos para a organização na qual ele se insere.
Assim, saberes
tradicionais, científicos e oriundos da experiência são equivalentes acerca de
sua contribuição para a construção do conhecimento, sendo ainda, segundo E.
Morin, um espiral que perpassa pela externalização, combinação, internalização
e socialização, etapas que respectivamente abrangem a produção dos mais
diversos saberes seguindo uma passagem do conhecimento tácito – aquele proveniente
da experiência individual – para o explícito – o conhecimento tácito
parcialmente transferido através de um canal.
A sociedade segue
uma complexidade do conhecimento que impõe as universidades uma
responsabilidade em se desvencilhar dos moldes cartesianos e provincianos da
epistemologia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário