A Petrobras é a
maior e principal empresa estatal do Brasil. Erguida pelo povo brasileiro
através da campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso”, foi criada em 1953. Até o
ano de 1997 a empresa ainda não tinha vendido nenhuma plataforma, no entanto,
de lá para cá, a estatal perdeu sua soberania, atualmente, a Petrobras teve seu
monopólio quebrado nos leilões do Pré-Sal realizados pela ANP (Agência Nacional
de Petróleo). Símbolo nacional, a empresa assumiu um importante papel de
financiadora de vários projetos brasileiros a exemplo do PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e do PFRH (Programa de Formação
de Recursos Humanos) do IFRJ, o último passível de amplas discussões críticas
acerca da aproximação de empresas que não mais atendem como deveriam os
interesses da população e uma instituição de ensino e pesquisa compromissada
com a sociedade.
amplamente divulgado
o lucro da empresa, respectivo ao ano de 2012, de 21 Bilhões de reais, o oitavo
maior lucro de toda sua história. E que essa “maré de azar” justificaria as
medidas neoliberais promovidas por Foster.
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Está ocorrendo um verdadeiro desmonte da Petrobras – com essa onda de neoliberalismo - protagonizado por Foster, impõe um curso virulento de privatização da empresa. E o que o Meio Ambiente tem haver com isso?
Se essa situação se agravar, a Petrobras rompe de vez
com a sociedade brasileira que não possuirá mais o domínio da estatal. Logo, em
nome da lucratividade as empresas estrangeiras que controlariam a Petrobras vão
espoliar predatoriamente todos os nossos recursos, flexibilizando nossa
legislação e causando grandes impactos aos nossos ecossistemas. Além, de o
Brasil perder a empresa que mais arrecada impostos para os três entes
federativos e a que paga os royalties.
A Petrobras, com certeza, não é exemplo de empresa
sustentável, isso não passa de puro marketing verde para iludir os
investidores; os principais empreendimentos da empresa no Nordeste, Espírito
Santo e no Rio de Janeiro desrespeitam sociedades tradicionais, poluem
indiscriminadamente os corpos hídricos e, em certos casos, via terceirizadas está
envolvida com grupos paramilitares (milícia). O conflito na Baía de Guanabara é
emblemático nesse quesito, onde em favor da construção do Comperj (Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro) os pescadores artesanais estão sendo mortos
(quatro até o dado momento) ou tendo seu meio de subsistência expropriado. A
FAPP – BG (Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas
cercanias da Baía de Guanabara) denuncia as atrocidades cometidas pela
Petrobras, como na manifestação realizada no último mês de Janeiro lembrando os
13 anos do vazamento de 2000, como de que até hoje os pescadores não receberam
as indenizações pelos danos causados pelo derramamento.
Se pública a
Petrobras está assim, imagina privatizada?!
Fonte:
O PETRÓLEO É NOSSO.
Rio de Janeiro: AEPET, Maio 2012.MANZONI, Ralphe. EMPREENDEDOR DO ANO: GRAÇA FOSTER. Disponível em < http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/105881_GRACA+FOSTER>, acessado em 22/02/2013.
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