quinta-feira, 21 de novembro de 2019



A distribuição dos benefícios, danos e riscos ambientais não é uniforme entre ricos e pobres, estando esses mais expostos e vulneráveis à enchentes, deslocamentos de terra, à doenças provocadas por falta de saneamento e associadas à poluição, devido à localização das suas residências e às privatizações do uso dos recursos como água, ar e solos.

Algumas atividades responsáveis por conflitos são a monocultura, as mineradoras, a indústria do petróleo, os setores turísticos e imobiliários que buscam territórios para expansão expulsando populações no campo para áreas menos atrativas, a fim de construção de paraísos ecológicos. Na área urbana o objetivo é a construção de residências, afastando a população para áreas menos nobres e mais vulneráveis à ação de enchentes ou deslocamentos de terra.  A atuação de entidades governamentais são, em parte, responsáveis pelo agravo dos conflitos principalmente pela sua omissão, pela ineficiência da justiça e pela atuação precária do poder público.

O racismo ambiental exprime o fenômeno pelo qual muitas das políticas públicas ambientais, práticas ou procedimentos acabam afetando e prejudicando de modo desigual, intencionalmente ou não, indivíduos e comunidades indígenas ou negras. 


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