sábado, 28 de fevereiro de 2009

COMBO!

Esta edição será especial. Devido às férias, essa edição vem com reportagens de janeiro e fevereiro.

Rapidinhas


ONGs e empresas discutem conservação do Pantanal
Empresas e Ongs se reúnem para definir medidas a serem tomadas para diminuir os impactos socioambientais causados pelo pólo Minero-Industrial de Corumbá e Ladário (MS).
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Hora do Planeta 2009 atinge novo recorde de adesão mundial
Faltam oito semanas para a realização da Hora do Planeta 2009 e o evento já conta com a adesão de cidadãos, empresas e autoridades de 375 cidades em 74 países, que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global.
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Prefeitura apaga as luzes de ícones cariocas
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anuncia que desligará as luzes de monumentos cariocas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pelas autoridades competentes. O Jockey Club também confirma sua participação.
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Salve os corais


Os recifes de corais são importantíssimos para o turismo, para a vida marinha e até para nossa vida. Porém, muita gente não sabe que cerca de um terço desse recife está ameaçado pela pesca predatória, poluição e pelo aquecimento global. Os corais servem de habitat para mais de 25% de toda vida marinha. No Caribe, está concentrado a maior parte de corais ameaçados. A pesca predatória atrapalha na cadeia alimentar da vida marinha, a poluição não deixa com que eles se desenvolvam, pois os corais necessitam de uma água limpa. O aquecimento global causa uma mudança climática que leva o coral a ficar branco e morrer, esse fenômeno é chamado de branqueamento de coral. É melhor tomarmos as melhores providências rapidamente ou então perderemos de vez essas lindas criaturas que habitam os nossos oceanos.

Renan Horisawa Rossi - MAM241

HEMORIO


Mesmo sendo o carnaval uma época de comemoração, festa e divertimento, muitos acidentes acontecem e o HEMORIO precisa da sua colaboração.
Se você tem entre 18 e 65 anos e pesa mais de 50 Kg, adote essa idéia: Doe sangue.
Mais informações: 0800-2820708

“Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.” (HEMORIO)

A menor toalha do mundo

Mais fina que um fio de cabelo, a nanotoalha é nova arma contra a poluição
A nanotecnologia é a chamada porta para o futuro. Com ela, os cientistas podem, em laboratório, "desmontar" o quebra-cabeça molecular de estruturas e "construir" átomo por átomo (os nossos maravilhosos tijolos da vida) novas formas tecnológicas. Surgem assim, a cada dia, soluções que eram até então inimagináveis. Servem de exemplo os tecidos resistentes a manchas e que não amassam, a nano-cola capaz de unir qualquer material a outro, o tratamento tópico de herpes e as raquetes superleves para tenistas. Nessa leva de invenções, nenhuma outra, no entanto, foi tão aguardada como a nanotoalha de papel capaz de auxiliar na solução das conseqüências daquele que é um dos mais graves problemas de poluição dos mares: o vazamento de petróleo.
100 milionésimos de milímetro é o diâmetro de cada fio que compõe a nanotoalha. A nanotoalha se compõe de membranas extremamentes finas, com base em nanofios, e tem a capacidade de absorver petróleo, em caso de poluição acidental de determinados ambientes.
Ela foi criada em um dos mais avançados centros de pesquisa do mundo, o Massachusetts Institute of Technology-MIT, nos EUA, e a sua camada é capaz de absorver petróleo até 20 vezes o seu peso - com a vantagem de que pode ser reutilizada. Esse novo material é formado por fios de 20 nanômetros, que são estruturas tubulares com diâmetro milhares de vezes menor que a cabeça de um alfinete e mais finas que um fio de cabelo, com poros que permitem a absorção do petróleo. Ele é também recoberto por uma película que impede a entrada de água. "É incrível descobrir um tipo de tecido que, inteligentemente, selecione os líquidos que irá absorver. Essa é a característica dos nanotubos", disse o responsável pelo estudo, Francesco Stellacci, professor de ciência dos materiais no MIT. A descoberta permitirá que acidentes como o naufrágio do Exxon Valdez, que carregava 35 mil toneladas pelo Alasca em 1989 (um dos piores desastres ambientais), sejam solucionados. Naquela época, o vazamento atingiu dois mil quilômetros de praia, matando 250 mil aves marinhas, lontras e salmões. Foram gastos US$ 6 bilhões para limpar a região.
Fonte - Revista ISTO É.

Larissa Melo – MAM 231

Rapidinhas da Amazônia


Google trabalha em ferramenta global para vigiar desmatamento
Chamado inicialmente de Google Forest, projeto foi anunciado em reunião no Inpe. Leia mais

Zoneamento ecológico da BR-163 ainda depende de decreto de Lula
Novas regras diminuem reserva legal de 80 para 50% em algumas áreas da Amazônia. Leia mais

Funai: há relatos de contato entre madeireiros e índios isolados
Encontro com tribos sem comunicação do MA pode trazer doenças e destruir cultura. Leia mais

Papel Plantável


Depois de usada, folha germinável pode se transformar em gramas, flores e temperos.
Uma solução bem criativa que pode ajudar a diminuir a quantidade de lixo de papel. Já existem mais de 40 variedades de papéis germináveis, feitos com várias espécies de sementes que se transformam em grama, flores e temperos e podem ser comprados na internet.
O papel germinável ainda não substitui o industrial, mas vende bem um mercado mais específico (como embalagens e cartões) e não é muito caro, custando o mesmo que o reciclado (R$0,90 o tamanho A4). Sua grande vantagem é a sustentabilidade, já que, comparado ao industrial, reduz em até 70% o consumo de energia, em 35% ou mais a poluição de água e necessita menos 55% de água durante a fabricação. Considerando os 15,2 trilhões de páginas impressas em 2006, número que ainda cresce nos próximos anos, o papel germinável parece ser uma boa saída.
Ainda há outras invenções ecológicas e criativas. Como o papel de cocô de elefante, que é aproveitado das fibras que o elefante não digere, não fede e já está no mercado desde 2002, em 16 países. E como o papel apagável, que é composto por moléculas especiais que mudam de forma quando expostas aos raios ultra violeta emitidos pela impressora, se auto-apagando em 24 horas e podendo ser reutilizado até 100 vezes. Até então, este não está no mercado.

Fonte: Revista Galileu

Débora Raposo MAM 241

Rio de Janeiro SEM DENGUE!


No site do Rio Contra Dengue você encontra maneiras de evitar esta doença, os sintomas causados, as decisões certas a tomar quanto a doença além de curiosidades e vídeos interativos.
O link do site é: http://www.riocontradengue.com.br/
E o telefone para denúncia de focos de dengue é 0800 941 7700. Ajude o Rio com essa batalha. Salve vidas.

Rapidinhas do Governo


• Avança implementação do ZEE [Zoneamento Ecológico-Econômico] na Amazônia Legal.
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• Minc fala aos prefeitos sobre saneamento e Amazônia. Leia Mais

• Regularização fundiária na Amazônia Legal tem garantias para o meio ambiente
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• Governo quer parceria com prefeitos para conter desmatamento
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Na foto: Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente.

Humanos já usam mais de 130% do planeta, diz relatório


O Living Planet Report, um relatório bianual que mede o que chamam de “pegada ecológica” da humanidade, delatou que a humanidade utilizou um excesso de 30% dos recursos que o planeta tem a nos oferecer, de forma sustentável, com relação a bens e serviços. As crises do clima e da biodiversidade – ambas correlacionadas – são algumas conseqüências deste modo de viver do ser humano, dizem a WWF e a Sociedade Ecológica de Londres, autoras do relatório.

Consta no documento que cada ser humano precisa de 2,7 hectares de área biologicamente produtiva da Terra para sobreviver. Dentro dessa delimitação, inclui-se tudo, desde frutos e animais para alimentação individual (provenientes de rios e oceanos e de áreas agrícolas), até florestas para renovação dos gases e obtenção de madeira para construções. Isso é a pegada ecológica de cada pessoa. A pegada dos brasileiros, por exemplo, já chega a 2,4 hectares. O problema é que a área biologicamente produtiva da Terra é de apenas 2,1 hectares por pessoa.

Esses números que extrapolaram a quantidade máxima começaram a surgir em meados de 1980, e nos últimos 45 anos, a pegada atingiu números superiores ao dobro da pegada da época, devido ao crescimento da população e ao padrão de consumo. Atualmente, mais de 3/4 da população atingiu números excessivos em suas pegadas ecológicas.

As maiores pegadas são provenientes dos EUA e da China, que juntos conseguem somar 21% da biocapacidade terrestre, embora a pegada de um chinês média seja muito menor que a de um norte-americano médio. Países emergentes, como Brasil, Indonésia e África de Sul estão aumentando cada vez mais suas pegadas ecológicas, diz o relatório.

Outro índice que foi avaliado mede o estado de saúde dos ecossistemas. Nele, as conclusões foram bastante diferentes para as regiões tropicais e as zonas temperadas. Enquanto nos trópicos houve um declínio de 51% no aumento em populações de vertebrados de 1971 a 2005, nas zonas temperadas houve 6% de aumento nas populações.

Isso nos leva a repensar sobre o quanto o ser humano consome os recursos a ele dados de forma abusiva, sem ao menos imaginar o grau das conseqüências que podem ser geradas com esta falta de administração. Enquanto todos almejarem comprar produtos modernos que lhes conceda mais conforto e sedentarismo, as pegadas ecológicas não irão parar de crescer.

FONTE: Folha de São Paulo

Daniel Silva Barbutti MAM 241