segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

IMPORTANTE:

Documento final – COP 15

Mesmo que imperfeito, com falta de consenso e sem força de lei o presidente da ONU anuncia o texto que estabelece o seguinte :

- A temperatura do planeta não deve subir mais de 2°C até o final do século;
- Não estabelece metas globais de redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa, deixando para que cada país faça o que achar melhor.
- Uma linha de crédito de 10 bilhões de dólares por ano até 2015

E PARA TERMINAR SAIRAM A FRANCESA SEM TIRAR A ÚLTIMA FOTO:(

domingo, 20 de dezembro de 2009

Time to talk is over.



O último dia.

Hoje quem falou na conferência foi o presidente norte-americano, Barack Obama e de acordo com o seu discurso: “ Há países que acham que os países ricos devem assumir a maior parte da responsabilidade. Eu acho que todos devem se comprometer e agir de uma forma unida para enfrentar esta ameaça real"

Mas isso não seria esquecer a relação inversa entre os responsáveis pelas mudanças climáticas e quem sofre com as conseqüências desse impacto ?

A ameaça é tão real quanto os riscos aos choques climáticos que estão desigualmente distribuídos. Será possível não perceber que os baixos níveis de desenvolvimento humano limitam a capacidade dos familiares pobres de se protegerem dos riscos climáticos ?

Saldo do dia : A esperança de um ótimo resultado da COP 15 foi morrendo com o passar dos dias e nesse último dia da conferência recebemos um documento final que não chega nem perto das necessidades para enfrentar o aquecimento global.

sábado, 19 de dezembro de 2009

11°dia,o dia do Lula lá !

fonte:Band News.

Ao chegar, Lula defendeu ações imediatas para evitar que o aumento da temperatura global ultrapasse 2ºC. Ele destacou a fragilidade dos países pobres "que já sentem os efeitos da mudança do clima" e afirmou que os países em desenvolvimento também têm responsabilidade de contribuir no combate às mudanças climáticas, desde que auxiliados, mas lembrou que "mesmo na ausência de contribuições", muitos já apresentaram propostas dos países ricos.

Saldo do dia:

- Hoje é o penúltimo dia da conferência e os representam não conseguiram redigir um texto coerente.
- Parece que vamos chegar ao final dessa conferência, a primeira a reunir os membros do Protocolo de Kyoto, sem nenhum tipo de acordo.

Obs: Artigo 3.9 do Protocolo, neste ano devem ser iniciadas as negociações sobre o segundo período de compromissos, que vigorará entre 2013-2017.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009


Fonte:G1
10° e continuar por continuar.
A presidente da conferência das Nações Unidas para mudanças climáticas em Copenhague, Connie Hedegaard, renunciou ao cargo em favor de Lars Rasmussen.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

9° dia e o cinismo sobre a emissão de gases-estufa.

Se pararmos para pensar o deslocamento da cúpula das negociações vai gerar toneladas de dióxido de carbono. Uma quantia muito maior do que as outras negociações já que o número de participantes é muito superior.

Saldo do dia: Após a china afirmar que não se deixará "pressionar" pelos países desenvolvidos, seja para aumentar essa meta ou para incluí-la em um acordo internacional vinculativo;
Ainda não existe um acordo sólido para a redução de emissões poluentes que substituirá o Protocolo de Kyoto que expira em 2012.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

fonte:Portal de notícias G1

8° dia

Hoje as negociações foram temporariamente paralisadas pela saída de representantes de países africanos até o final da tarde.
As delegações de países africanos que haviam abandonado as negociações após a iniciativa do governo dinamarquês de criar um novo acordo em vez de montar uma extensão do Protocolo de Kyoto. Os Estados Unidos, que não ratificaram o tratado anterior, defendem esse novo acordo.
Essa negociação está lenta demais.
Alguém lembra que a conferência já está acabando?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Coletiva Dilma no COP 15.


Vídeo retirado do portal de notícias O Eco.

7° dia

O domingo foi marcado pela entrevista coletiva com a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff e o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc . A ministra reforçou que os países desenvolvidos têm o dever de contribuir financeiramente com um fundo climático.
Mas e aí, de quanto será esse valor., quando esse dinheiro vai começar a ser liberado ? Os responsáveis pelas emissões e quais são as profundidades delas, nós já sabemos a muuuito tempo!

sábado, 12 de dezembro de 2009

6° dia e a manifestação agora é dos menos desenvolvidos...

Os países mais pobres estão pedindo o recebimento de 70% da quantia a ser investida nos fundos de ajuda ao combate ao aquecimento global .

O que já temos na lista de intenções, além do limite da elevação da temperatura, é a redução de emissão de carbono para os países ricos precisa ser de 25% a 40% até 2020 e a diminuição de 15% a 20% do lançamento em países em desenvolvimento no mesmo período !

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009




Mais um dia sem nada de concreto.

Além das grandes manifestações que estão ocorrendo diariamente fora do salão da conferência, o rascunho dos acordos, pelo menos já está sendo chamado de Protocolo de Copenhague! Será que vai a frente?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

4° dia e até agora não foi possível fechar um acordo global.

Tivemos apenas informações oficiais sobre as limitações da temperatura do planeta que deve ficar entre 1,5°C e 2°C.
Em documentos preliminares em análise, os países em desenvolvimento precisam se comprometer com metas de redução de emissões dos gases-estufa, a depender das quantias que receberão das nações ricas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Os países subdesenvolvidos não gostam das discussões de hoje.Torna-se público o impasse das nações ricas onde parece que a chance de um compromisso incluindo recursos públicos por parte desses países é ZERO.

Realmente teremos um fundo de ajuda ao combate ao aquecimento global? – fica no ar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

2° dia. E algumas verdades já podem ser ditas.

Nesta terça-feira, estudos mostraram que a década atual foi registrada como a mais quente e que a mudança climática deve levar até um bilhão de pessoas a deixarem suas casas nas próximas quatro décadas!
Onde logo de cara o Brasil promoveu um evento sobre bicombustíveis.
Só restou uma dúvida:
“Quem vai pagar a conta ?”As populações mais pobres do mundo, milhões de pessoas já são obrigadas a lidar com os impactos das alterações climáticas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Please help the world.



Começou a 15ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.Foi iniciada com um filme pós-apocalíptico chamado “Please Help The World”. O curta,criado exclusivamente para o encontro.Coloca-se uma criança para enfrentar o fim do mundo. A menina tem um pesadelo, e resolve fazer sua família e amigos se mexerem para salvar o planeta.



O que esperávamos dela:

- A Presença de representantes de 192 países;
-Definição das novas bases do acordo climático a vigorar a partir do término do protocolo de Kyoto em 2012.
-Maior comprometimento com a redução das emissões de carbono de todos os países desenvolvidos ou não.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009




O SEU COMPUTADOR JÁ PODE SER DESLIGADO COM SEGURANÇA!
...e quanto ao seu descarte?


Muitos usuários enquanto passam dias e dias se divertindo com os seus produtos eletrônicos não fazem a menor idéia do destino desse material ao ser descartado. A maioria deles acha que manter a qualidade de vida implica em sentir-se satisfeito de imediato... isso pode ser considerado qualidade de vida?
Foi com a industrialização que a população passou a comprar e descartar os seus produtos, assim, nasce uma nova tendência no mercado: diminuir o tempo de durabilidade dos produtos com a chamada “obsolescência programada”.
Você já parou para pensar que todo produto produzido necessitou anteriormente de um outro para poder produzi-lo?
Se descartar um computador da sua casa já é difícil, para os fabricantes de produtos eletrônicos o problema é maior ainda. Alguns fabricantes contam com empresas no exterior para reciclar esse material ou contam com o descarte local de resíduos. É necessário informar que o lixo eletrônico não pode transitar livremente entre os países desde 1989 quando foi assinada e ratificada a Convenção de Basiléia para organizar a movimentação do lixo eletrônico.
Contudo, ainda há exportação ilegal do lixo eletrônico e muitas vezes ela é rotulada como doação para inclusão digital provocando uma ameaça a segurança social e ambiental dos países destinados a receber um material que contém substâncias tóxicas causando sérios danos a saúde como chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio e berílio. A África e a Ásia são os destinos mais comuns por dispor mão de obra barata para a reciclagem do lixo eletrônico. A população local por não ser especializada, manipula toda essa sucata tóxica em lixões a céu aberto, queimando parte dessas substâncias sem nenhum tipo de cuidado.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É HOOJEE !!




A Unidade Maracanã do IFRJ realiza anualmente a Semana da Química, um evento de suma importância e que melhor representa o espírito da instituição.
A Semana da Química visa promover, estimular, aprimorar e divulgar a pesquisa tecnológica, científica e cultural dos alunos e pesquisadores do IFRJ - Campus Maracanã, construindo um ambiente propício ao intercâmbio de idéias e debates entre alunos, docentes/pesquisadores, empresas, centros de pesquisa e de inovação tecnológica.
E hoje começa a 29° Semana da Química com uma programação diversificada que contará com palestras, mostra de trabalhos científicos e tecnológicos, exposições de empresas, museus, atividades culturais e esportivas, cursos de extensão e oficinas gratuitas e abertas a comunidade.
Tema: Cem Anos de Educação Profissional no Brasil
Período : 01 a 04 de dezembro de 2009


VOCÊ NÃO PODE PERDER !

Peça teatral:

Lixo Eletrônico & Consumismo
Peça Teatral coordenada por: Roseantony Bohuid (IFRJ)

A peça de teatro "Lixo Eletrônico & Consumismo" aborda a problemática do consumismo e consequente geração de resísuos no cotidiano das pessoas. Encenada por professores e alunos da escola que, com humor e descontração, encarnam personagens que se envolvem em situações que suscitam discussões acerca da problemática ambiental e suas consequências sociais. O roteiro da peça é disponibilizado pelo NEDIC ( grupo de pesquisa do Campus Maracanã) para que seja utilizada em outros núcleos de ensino.

Alguns professores participantes: Érica Leonardo, Tânia Goldbach, Roseantony Bouhid, Moisés André Nisembaum

Para obter a programação completa do evento, acesse:
http://www.ifrj.edu.br/eventos.php

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A HISTÓRIA DAS COISAS



Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos. - Essa é a versão brasileira do documentário de Annie Leonard !

  • História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.

  • História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

  • História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009



O Aquecimento Global é Bom?

O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas representam uma grave ameaça principalmente aos habitantes dos países mais pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições climáticas.
Se houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, desde a revolução industrial estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações as novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres, por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que tal como nós vivemos as conseqüências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos, quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações mesmo que algumas conseqüências já sejam visivelmente drásticas..
Em entrevista à revista ÉPOCA o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Espera-se que os prováveis efeitos sejam devidamente consumados, haja prioridade de financiamento para as adaptações as alterações climáticas e as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não sejam afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!

O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja no brinquedo, na utilidade doméstica, nas embalagens de medicamentos, cosméticos, e nos eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja adquirindo um produto, leva no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.

No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.

As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.

O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL NO BRASIL


Data: 27, 28 e 29 de Outubro de 2009
Local: Pavilhão João Lyra Filho - UERJ/Maracanã
Capela Ecumênica
Coordenador Geral: Prof. Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini

Educação Ambiental Empresarial no Brasil


“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” - Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999

A Educação Ambiental sendo condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros, conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do assunto nos processos de educação ambiental ou pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que é transformadora da realidade, propondo mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos recursos físicos, como a gestão da água e nem se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estruture como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É então, função da EAEB, preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio para formar indivíduos aptos a agir individualmente e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e principamente, ele deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.


domingo, 11 de outubro de 2009

Seja coerente, evite o uso de sacos plásticos!

O plástico foi incorporado de tal forma na sociedade moderna que parece inconcebível pensar em consumo sem associar o material. Toda vez que um consumidor compra um produto, leva um pouco de plástico. Seja para carregar os produtos de utilidade doméstica ou compor embalagens de medicamentos, cosméticos, e envolver os recipientes de eletroeletrônicos. Sempre que o consumidor passa por um caixa de loja com um produto leva, no mínimo, uma “sacolinha plástica” para acondicionar a compra. É a chamada cultura do plástico.
No Rio de Janeiro foi sancionada, no dia 16 de julho, a Lei 5.502 que determina a coleta e a substituição das sacolas ou sacos plásticos por outras de material reutilizável. Os estabelecimentos comerciais terão até três anos para substituir sacolas plásticas descartáveis por bolsas retornáveis.
As microempresas terão três anos para cumprir a determinação, as de pequeno porte, dois, e os médios e grandes estabelecimentos, um ano. Após o prazo, os estabelecimentos serão obrigados a dar descontos ou recolher sacolas plásticas dos consumidores. E ainda determina que, no prazo de um ano, os estabelecimentos realizem campanhas de educação ambiental e conscientização, junto aos locais de embalagens de produtos e junto aos caixas.
O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.

Educação Ambiental Empresarial no Brasil.

“Processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”
Política Nacional de Meio Ambiente - Lei federal 9795/1999
A Educação Ambiental por ser condicionante para o licenciamento ambiental federal e estadual de vários estados brasileiros, conseguiu ter mais espaço no setor empresarial, independente da ótica dos seus principais atores, seja pela implementação do assunto nos processos de educação ambiental, seja pela estratégia de marketing verde (adoção de políticas ambientais para camuflar uma realidade que não está disposto a mudar).
Os métodos adotados para realizar a EAEB com eficácia e qualidade, não devem desvalorizar a construção dessa teoria que é transformadora da realidade e propõem mudanças tanto no pensamento humano como na interpretação e vivência com o mundo natural. Dessa forma, há muito a se aperfeiçoar para que as questões ambientais não fiquem limitadas às questões de gestão dos recursos físicos, como a gestão da água. Tampouco se efetuem como resposta a um desastre ambiental.
Toda organização que se estrutura como uma empresa é o principal agente responsável pela modificação do cenário ambiental visto que elas influenciam pessoas, seus clientes, e utilizam os recursos naturais em pequena ou em grande escala. É então, função da EAEB preparar culturalmente as empresas para arcar com as suas responsabilidades ambientais a fim de construir valores que possam esclarecer as inter-relações entre o homem, sua cultura e seu meio, para formar indivíduos aptos a agir individual e coletivamente na solução dos problemas ambientais.
Além da necessidade de conscientização do papel das empresas na sociedade, há outras lacunas a serem preenchidas na questão ambiental dentro das empresas: o mesmo conceito de EAEB deve ser compartilhado por todos os setores da empresa e, principalmente, deve estar atrelado à missão da empresa para a sua própria sobrevivência no mercado atual.

O aquecimento global é bom ?

O Planeta Terra já passou por vários períodos de mudanças climáticas naturais. Transições a partir de um período quente para outro período, frio, ou vice-versa, foram seguidas por eventos de extinção maciça de espécies. Embora haja muitas teorias que expliquem essas mudanças, não restam dúvidas que elas representam uma grave ameaça, principalmente para os habitantes dos países mais pobres. O motivo? Falta de apoio para se adequarem às novas condições climáticas.
Houve tempo em que as atividades humanas não foram responsáveis por essas transformações, porém desde a revolução industrial, estamos convivendo com a acumulação de gases de efeito estufa por conta dessas atividades. O aquecimento global prova que estamos sobrecarregando a nossa atmosfera.
A mesma tecnologia dos países mais ricos que emite os maiores volume de gases de efeito estufa cria condições para as melhores adaptações às novas condições climáticas. O mesmo já não acontece nos países mais pobres. Por conta disso, o financiamento para adaptação às mudanças provocadas pelo aquecimento global nesses países deve ser um dos principais assuntos em pauta para o encontro das Nações Unidas sobre o clima, que ocorre em dezembro, em Copenhague na Dinamarca.
Outro fator condicionante para os choques climáticos estarem desigualmente distribuídos é a incerteza acerca da natureza acumulativa das alterações climáticas. Por conta dessa natureza, sabe-se que, tal como nós vivemos as consequências das emissões desde a revolução industrial, os povos dos próximos séculos também viverão com elas, mas não estão esclarecidos quais serão os danos gerados em longo prazo por essas alterações, mesmo que algumas consequências já sejam visivelmente drásticas.
Em entrevista à revista ÉPOCA, o zoólogo alemão Joseph Reichholf diz: ‘’Seus cálculos (centros mais respeitados de pesquisa climática) sobre evolução de temperatura devem estar certos, se a tendência atual se mantiver. Só que isso é improvável. Quantas mudanças tivemos nos últimos cem anos? É impossível traçar uma linha reta para 2100. É quase um horóscopo. As previsões são apenas o melhor que podemos calcular com o que sabemos no momento. E há perigos ambientais mais imediatos. ‘’
Uma questão fica no ar: Será que haverá prioridade para as adaptações e alterações climáticas ? E as medidas tomadas pelas conferências que estão por vir não serão afetadas por interesses políticos e econômicos de uma minoria ?

NOVA DIREÇÃO : D

Agora o jornal está sob nova direção.
A partir de agora as responsáveis serão:
Bruna Almeida, aluna do quarto período do técnico de meio ambiente.
Mariana Luz, aluna do segundo período de gestão ambiental.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Gripe Suína, Gripe do Porco, H1N1, Influenza A... O que é isso?

A Gripe Suína é uma doença que é conseqüência da variação do vírus H1N1, inicialmente transmitida apenas pelo contato direto com o animal ou por objetos contaminados pelo mesmo. Entretanto, com o surgimento de uma nova variante, o vírus pode ser transmitido entre os humanos causando uma epidemia no México.

A contaminação desta gripe ocorre como a de qualquer outra: com o contato direto ou indireto com pessoas contaminadas.

O contato direto consiste em ficar próximo demais de pessoas contaminadas em lugares fechados e com pouca circulação de ar; por isso é necessário o uso de máscaras.

O indireto é mais abrangente e é a forma que mais contamina por falta de cuidado ou atenção do receptor do vírus. Pode-se citar como forma indireta usar talheres e copos de pessoas com a gripe, além de tocar em objetos contaminados; por isso deve-se sempre lavar bem as mãos sempre que possível, evitando colocá-las na boca, nariz e olhos.

A contaminação por carne de porco está desde o início descartada, tendo em vista que o vírus morre a temperatura de 71°C.


Esse vírus é mais letal que a gripe comum? Por quê?

Sim. Chamada popularmente de gripe suína, a influenza A trata-se de uma doença respiratória que surgiu entre os porcos, provocada por um vírus influenza do tipo A, que ataca aves, suínos e humanos. Esses vírus têm alto poder de mutação e contaminação. Por isso, é mais letal que o da gripe comum.



Quais são os sintomas?

Os sintomas da gripe suína são bem semelhantes aos de uma gripe “comum” como perda de apetite, vômitos e diarréias, entretanto possui fatores mais acentuados, como, por exemplo, febre acima de 38°.
Abaixo temos um quadro que mostra as principais diferenças entre a H1N1 e a gripe comum.

H1N1
Muita dor no corpo e nas articulações, principalmente nas pernas
Febre alta
Tosse seca
Calafrios constantes
Muita ardência nos olhos
Gripe comum
Dor no corpo e nas articulações no geral e moleza
Febre baixa
Tosse úmida com secreção
Calafrios esporádicos
Ardência nos olhos em alguns momentos do dia

Quando devo ir ao médico?

De acordo com o Ministério da Saúde antes de se levar para qualquer hospital, clínica ou UPA, deve-se ligar para o disque Gripe Suína (0800-28-10-100) para tirar qualquer tipo dúvida e se certificar de que de fato o contaminado está com influenza A. Caso não esteja, o risco do mesmo se contaminar no próprio hospital é alto, por haver pessoas contaminadas no local além de sua imunidade já estar baixa.


Qual a situação global dessa gripe?

A gripe, que se disseminou inicialmente no México, está agora infectando em escala global, tendo casos em quase todo o mundo, exceto em alguns países da África e da Ásia, havendo muitos casos de morte na América do Sul, Central e do Norte. A Europa, mesmo contaminada, não possui tantos casos de morte como nas Américas.

No dia 30/07 deste ano, a América Latina já era a região mais atingida pela Gripe Suína de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). A região tem o maior número de contaminações e mortes. Cerca de dois terços das 816 mortes (até o dia 30/07) em decorrência da nova gripe confirmadas no mundo aconteceram na América Latina.


Tem perigo de existir outra epidemia de Gripe Suína no mundo?

A segunda onda da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), chegará ainda mais forte à América do Sul no próximo inverno, em 2010, alerta o especialista argentino Daniel Stamboulian. Ele prevê que, nos Estados Unidos e na Europa, a doença será mais forte ainda este ano, entre outubro e novembro.

"Em geral, a segunda onda da gripe será similar à epidemia mundial da gripe espanhola, em 1918 e 1919", explicou Stamboulian em entrevista ao jornal "El País".


Por que as grávidas são as mais afetadas?

Ainda não é 100% comprovado, entretanto o motivo que responde com mais clareza ao fato das grávidas serem as mais afetadas e possuírem grande índice de fatalidade está diretamente relacionado com a baixa de imunidade que a mulher possui nessa época.

Enquanto gestante, as mulheres ficam com a imunidade baixa para que não rejeitem o bebê como corpo estranho, estando com isso mais propícias a pegarem doenças.


Qual o medicamente utilizado? Como anda a escala de produção?

O medicamento utilizado é o mesmo que foi utilizado no surto de gripe aviária, o Tamiflu.

Inicialmente o medicamento era utilizado apenas em casos extremos, entretanto com o aumento da produção o medicamento poderá ser utilizado de acordo com a recomendação médica, sem prévia autorização do governo como antes.

Esse fato tem causado muita polemica por diversos motivos. Um deles é o desperdício de recursos, pois em alguns casos o tratamento não precisa do antiviral, e com isso o remédio pode ficar com o uso indiscriminado, desencadeando outro tema de maior polêmica ainda: a resistência do vírus.

Se o remédio for usado em casos desnecessário ou com doses erradas, o vírus pode sofrer mutação e se tornar resistente a este antiviral, o que implicará em um surto de gripe suína ainda pior.

“A justificativa sempre usada pelo ministério é a de que o uso indiscriminado do medicamento pode facilitar a resistência do vírus ao remédio. O gerente de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que, no mundo, há condutas de vários tipos: alguns têm política semelhante à que o Brasil vinha adotando, restringindo o uso para casos graves e grupos de risco. Em outros locais, a oferta é feita para todos com sintomas de gripe. A decisão geralmente é tomada de acordo com a disponibilidade de acesso ao medicamento. "Não há como dizer se uma estratégia é mais acertada que outra", diz Barbosa.”

Fonte: Em 8 de ago de 2009.


É importante:
Não freqüentar lugares fechados nem abafados;
Lavar as mãos sempre que possível e não tocar na face sem antes lavar as mãos com sabão e se possível com álcool 70%;
Não ir diretamente para hospitais, clínicas ou UPAs caso possua algum sintoma da doença;
Não utilizar talheres, dividir copos ou garrafinhas com qualquer pessoa, afinal, não sabemos quem está ou não com a doença.
Se preocupar com a doença e fazer o possível para não se contaminar. Lembre-se que os dados emitidos pelo governo nunca são os verdadeiros e a situação quase sempre está muito pior do que é nos mostrado.

Sites Utilizados Para Pesquisa:

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Aquecimento da polêmica Global.

O clima do nosso planeta pode ser tudo, menos simples. Todos os tipos de fatores influenciam, desde o Sol ao crescimento de criaturas microscópicas nos oceanos, isso sem contar os subprodutos das interações entre outros fatores.

Muitas discussões tem sido feitas em relação a atuação do homem na alteração do clima. Um dos que mais chama a atenção é o aquecimento global, que tem seus holofotes voltados para a emissão de CO2 na atmosfera.

Porém, a mídia pode ser uma faca de dois gumes para as questões ambientais, mascarando certas informações, muda-se totalmente o sentido de um projeto todo.

Uma questão muito debatida é o efeito estufa, que tem como agente os gases, como o CO2.Isso porque ele absorve e emite radiação infravermelha e sem esse fenômeno para prender a radiação, o planeta teria uma temperatura muito menor. O CO2 é só mais um de muitos gases que formam o efeito estufa, que é só mais um dos fatores climáticos. Não há razão para esperar uma correlação perfeita entre os níveis de dióxido de carbono e a temperatura no passado, pois seria incorreto desconsiderar os outros fatores que acompanham as mudanças.

Os dados existem para provar, como por exemplo, a emissão produzida pelo homem é muito pequena, se comparado a fontes da natureza. Porém, na própria natureza, há um equilíbrio, e o dióxido de carbono produzido, é absorvido, principalmente pela fauna marinha. Já a ação humana, causa um desequilíbrio, e mesmo sendo em quantidades infinitamente menores, o ambiente não é capaz de absorver todo o CO2 produzido e lentamente, sua concentração aumenta.

Agora o quadro está completo, temos a frase "a emissão de CO2 é pequena se comparado a fontes da natureza". Ai que entra a polêmica nos veículos de comunicação, divulgando ou não, o restante das informações.

Por isso, hoje em dia a arma mais poderosa para lutar a favor do meio ambiente, é a informação. E cabe a nós, os que têm tais informações, passar a diante.

Por Renan Oliveira Rodrigues, MAM 231

Ambientalista transforma cifra do carbono na atmosfera em campanha.

Adaptado da folha de São Paulo, 3 de maio de 2009.

"O número 350 é o mais importante do planeta", diz o escritor e ambientalista americano Bill McKibben, 48. Essa cifra, diz, significa "segurança climática". Neste caso, ele se refere ao limite de concentração de carbono na atmosfera que o mundo deve adotar para evitar uma catástrofe ambiental, medido em partes por milhão.

McKibben lidera um grupo que pretende disseminar o "350" pelo mundo como palavra de ordem. O nível atual de concentração já é maior do que isso: 381 ppm. No período pré-industrial era de 278 ppm.

No mês passado, militantes da campanha que adota o lema estiveram em Bonn (Alemanha) para protestar durante a reunião em que os países começaram a negociar suas metas de redução de gases-estufa. O acordo será fechado em dezembro, em Copenhague.

As informações que alavancaram essa campanha foram tiradas de estudos da Nasa. Quando o gelo do Ártico derreteu tão rápido no verão de 2007, cientistas constataram que qualquer quantidade de carbono na atmosfera que exceda 350 partes por milhão é demais. E isso é uma má notícia, porque agora já estamos em 387 partes por milhão e em crescimento constante. O mundo é como um paciente que vai ao médico e ouve: "Sua pressão está muito alta". Sem reduzi-la, pode ocorrer acidente vascular cerebral. E o planeta já começou a ter AVCs -é por isso que o Ártico está derretendo, que grandes secas já atingiram muitas partes do mundo, que os mosquitos da dengue têm se alastrado tão rápido.

A disseminação desta idéia é através do site (www.350.org) e no dia 24 de outubro, que é o Dia Internacional da Ação Climática, farão milhares de protestos criativos para comunicar esse número.

Por Bruna Almeida, MAM 231

Rapidinhas Gerais

Dia da Mata Atlântica marca desafio de proteger o que ainda resta: Maiores remanescentes contínuos do país, parques paulistas iniciam testes para criar sistema de monitoramento dos impactos da visitação.

Programa de compras responsáveis de madeira do Acre começa a sair do papel: Seminário em Rio Branco reuniu governo, empresários e ONGs de várias partes do Brasil para trocar experiências e definir primeiros passos de política pública para acabar com ilegalidade nas aquisições públicas de produtos madeireiros no estado acreano

Soja adota salvaguardas ambientais: Representantes dos setores de produção, industrialização e comercialização da soja deram, hoje, um passo importante para a adoção de boas práticas socioambientais de produção, buscando reverter um passado de desmatamento, concentração de terras, desalojamento de comunidades tradicionais e destruição de habitats naturais em todo o mundo

Bacias hidrográficas e as cartas na mesa: como contornar conflitos: WWF-Brasil promove curso de gestão de conflitos de olho na qualidade dos debates dentro dos organismos de bacias hidrográficas.

Senso Crítico

Acho engraçado quando pregam uma bandeira de bom samaritano em uma ONG, ou em alguma empresa, que nossa!, está economizando água para produzir determinado bem.

Acredito que a maioria das pessoas (digo isso porque eu mesma era assim) bate palma para empresas que fazem grandes propagandas sobre o meio ambiente, - “nossa, essa empresa é mesmo ótima! Ela reduziu o gasto de energia elétrica e de água! Tudo isso para o bem do meio ambiente”-. Será?

Já parou para pensar que reduzindo esses gastos, A EMPRESA paga menos conta de luz e água. E reutilizando ou reciclando o material descartado então? A empresa deixa de comprar mais material, barateia a produção e cobra mais caro pelo produto ser “ecologicamente correto”.

Sem falar nas ONG’s, que nossa, são vistas como salvadoras do mundo. Será mesmo que uma ONG que faz um cartaz enorme de plástico dizendo “Não utilizem plástico!”, “Salve a Amazônia” ou ainda “Salve a Mata Atlântica” pode ser levada a sério?

É importante, principalmente nós, como técnicos dessa área, sabermos o que realmente está acontecendo, buscar relatórios nas empresas e ONG’s que digam o que e como estão fazendo todo esse sistema ser “ecológico”, além de analisar com frieza as propagandas e ter sensibilidade para notar o que não passa de uma auto propaganda ou de algo realmente sério.

Por Ana Beatriz Machado, MAM 251

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quadrinhos e o meio ambiente






Greenpeace e a luta contra o aquecimento global

Para tornar o debate sobre o aquecimento global e o futuro do planeta mais acessíveis à população, o Greenpeace lançou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o projeto Mude o Clima!, com um evento no Teatro Odisséia, no tradicional bairro da Lapa. A idéia central da campanha é envolver celebridades, artistas e cidadãos em geral na luta contra o aquecimento global e seus efeitos negativos no planeta.
“O alarme sobre o aquecimento global já soou nos gabinetes governamentais e laboratórios científicos. O desafio agora é conscientizar as pessoas", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da campanha de clima e energia do Greenpeace Brasil. O projeto Mude o Clima! estréia com uma página na internet. Ela traz um roteiro com dicas para que as pessoas possam lutar contra as mudanças climáticas em casa, na escola e no trabalho, e conta com podcasts, um blog e ferramentas interativas, como uma experiência virtual em que você pode sentir os efeitos do aquecimento global.O objetivo é mostrar que todo mundo pode agir. "Não adianta só assistir as notícias trágicas na TV e continuar como se nada estivesse acontecendo. Ao economizar luz e água, usar transporte de forma mais eficiente e combater o desmatamento da Amazônia, todo mundo poder dar sua contribuição para deter o aquecimento global."
O destaque do site é a área de podcasts. Além de aplicações interativas, os interessados poderão agora agendar exibições públicas do documentário do Greenpeace sobre os impactos das mudanças climáticas no Brasil: Mudanças do clima, mudanças de vidas. Na área de downloads os destaques são as músicas. "Os artistas estão licenciando o uso destas canções como apoio ao projeto", diz Rebeca. No lançamento, músicas de Mad Professor (mestre do Dub inglês), Fuzzy Project, Afonjah e Os Irreversíveis.
Além do conteúdo on-line, o projeto Mude o Clima! vai gerar atividades nas ruas em datas especiais. Durante a semana do meio ambiente, em junho, o Greenpeace deve promover passeios ciclísticos com o tema aquecimento global em várias cidades brasileiras.

Aprenda a Economizar Energia Brincando!

A Casa Eficiente é um jogo desenvolvido com o intuito de mostrar o desperdício e seus respectivos impactos no meio ambiente dentro de uma casa. O jogador precisa encontrar maneiras de economizar energia e diminuir os danos no meio ambiente.  Quanto menor o desperdício, maior a pontuação. Vence o jogo quem diminuir ao máximo o nível de desperdício na casa.
Jogue e aprenda pelo link: http://jogos.wwf.org.br/casaeficiente/

Rapidinhas Gerais

ARTIGO: A ilusão dos números 
Modelagens e números servem a diversos propósitos em nossa sociedade. No debate sobre o setor elétrico é frequente o uso inadequado de variáveis como argumentos para justificar diversas políticas de planejamento e expansão do setor elétrico brasileiro sem considerar os componentes socioambientais de cada fonte geradora de energia.

Gradual lança fundo de investimentos que reverterá recursos para a conservação da natureza 
O WWF-Brasil e a Gradual Investimentos fizeram parceria corporativa e criaram o Fundo Gradual Amazônia Viva FI Renda Fixa, que tem como meta garantir recursos para projetos que visam a promover a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais.

WWF-Brasil e governo do Pará fazem parceria 
O acordo de cooperação técnica assinado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente tem como meta o fortalecimento da gestão das unidades de conservação estaduais

Fundo de investimento de renda fixa ajudará criação, implementação e gestão de unidades de conservação na Amazônia 
Na quinta feira, dia 5 de março, foi lançado o Fundo Gradual Amazônia Viva, uma iniciativa que visa promover a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais por meio do apoio à criação, implementação e gestão de unidades de conservação (UCs) na Amazônia. O fundo é fruto de uma parceria entre o WWF-Brasil e a Gradual Investimentos e tem o objetivo de captar R$ 100 milhões até o fim do ano.

Rapidinhas Gerais

ARTIGO: A ilusão dos números 
Modelagens e números servem a diversos propósitos em nossa sociedade. No debate sobre o setor elétrico é frequente o uso inadequado de variáveis como argumentos para justificar diversas políticas de planejamento e expansão do setor elétrico brasileiro sem considerar os componentes socioambientais de cada fonte geradora de energia.

Gradual lança fundo de investimentos que reverterá recursos para a conservação da natureza 
O WWF-Brasil e a Gradual Investimentos fizeram parceria corporativa e criaram o Fundo Gradual Amazônia Viva FI Renda Fixa, que tem como meta garantir recursos para projetos que visam a promover a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais.

WWF-Brasil e governo do Pará fazem parceria 
O acordo de cooperação técnica assinado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente tem como meta o fortalecimento da gestão das unidades de conservação estaduais

Fundo de investimento de renda fixa ajudará criação, implementação e gestão de unidades de conservação na Amazônia 
Na quinta feira, dia 5 de março, foi lançado o Fundo Gradual Amazônia Viva, uma iniciativa que visa promover a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais por meio do apoio à criação, implementação e gestão de unidades de conservação (UCs) na Amazônia. O fundo é fruto de uma parceria entre o WWF-Brasil e a Gradual Investimentos e tem o objetivo de captar R$ 100 milhões até o fim do ano.

Rapidinhas do Governo

- Governo vai monitorar impacto do aquecimento global sobre o Nordeste.
Leia Mais

- Ministério defende turismo sustentável para o meio norte.
Leia Mais:

- Fórum das Águas debate o futuro do planeta.
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- Cerrado será incluído no Inventário Nacional de Floresta.
Leia Mais:

- Tecnologia brasileira substitui brometo de metila na agricultura familiar.
Leia Mais

Semana da Química

Alunos, fiquem de olho na abertura das inscrições da semana da química!
Mostrem seus projetos e ideias para seus professores e escolha um como orientador.
Alunos novos, peçam ajuda para seus professores, busquem assuntos interessantes sobre o seu curso, tecnologia e química e não deixem de participar da Semana Química!
E não se esqueçam: existe um período certo de inscrição dos projetos! Fiquem atentos!

Plástico é um SACO!

Esse novo projeto “Plástico é um saco” organizado pela Professora Roseantony Rodrigues Bouhid e pela aluna
Raíssa Carvalho Martins do 7º período de meio ambiente, consiste em criar um discurso sobre o uso indiscriminado do plástico na sociedade em que vivemos.

No dia 28/05/2009, na Semana da Cultura, haverá uma peça teatral e uma apresentação em multimídia sobre utilização de plástico e consumo responsável para maior conscientização dos alunos, professores, funcionários e visitantes. Esta atividade será livre para todos que estiverem dispostos a mudarem seus hábitos para melhor!
Haverá também nesse dia, a troca de alimentos não perecíveis por sacolas ecologias, as famosas “Ecobags”, e todos os alimentos arrecadados serão doados para instituição de caridade e cooperativa de catadores de lixo da região.
Não deixe de participar e chamar sua família e amigos! O meio ambiente precisa ser protegido, e para isso nós precisamos mudar alguns pequenos hábitos. A mudança começa a partir de cada um de nós. Faça sua parte.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

COMBO!

Esta edição será especial. Devido às férias, essa edição vem com reportagens de janeiro e fevereiro.

Rapidinhas


ONGs e empresas discutem conservação do Pantanal
Empresas e Ongs se reúnem para definir medidas a serem tomadas para diminuir os impactos socioambientais causados pelo pólo Minero-Industrial de Corumbá e Ladário (MS).
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Hora do Planeta 2009 atinge novo recorde de adesão mundial
Faltam oito semanas para a realização da Hora do Planeta 2009 e o evento já conta com a adesão de cidadãos, empresas e autoridades de 375 cidades em 74 países, que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global.
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Prefeitura apaga as luzes de ícones cariocas
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anuncia que desligará as luzes de monumentos cariocas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pelas autoridades competentes. O Jockey Club também confirma sua participação.
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Salve os corais


Os recifes de corais são importantíssimos para o turismo, para a vida marinha e até para nossa vida. Porém, muita gente não sabe que cerca de um terço desse recife está ameaçado pela pesca predatória, poluição e pelo aquecimento global. Os corais servem de habitat para mais de 25% de toda vida marinha. No Caribe, está concentrado a maior parte de corais ameaçados. A pesca predatória atrapalha na cadeia alimentar da vida marinha, a poluição não deixa com que eles se desenvolvam, pois os corais necessitam de uma água limpa. O aquecimento global causa uma mudança climática que leva o coral a ficar branco e morrer, esse fenômeno é chamado de branqueamento de coral. É melhor tomarmos as melhores providências rapidamente ou então perderemos de vez essas lindas criaturas que habitam os nossos oceanos.

Renan Horisawa Rossi - MAM241

HEMORIO


Mesmo sendo o carnaval uma época de comemoração, festa e divertimento, muitos acidentes acontecem e o HEMORIO precisa da sua colaboração.
Se você tem entre 18 e 65 anos e pesa mais de 50 Kg, adote essa idéia: Doe sangue.
Mais informações: 0800-2820708

“Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.” (HEMORIO)

A menor toalha do mundo

Mais fina que um fio de cabelo, a nanotoalha é nova arma contra a poluição
A nanotecnologia é a chamada porta para o futuro. Com ela, os cientistas podem, em laboratório, "desmontar" o quebra-cabeça molecular de estruturas e "construir" átomo por átomo (os nossos maravilhosos tijolos da vida) novas formas tecnológicas. Surgem assim, a cada dia, soluções que eram até então inimagináveis. Servem de exemplo os tecidos resistentes a manchas e que não amassam, a nano-cola capaz de unir qualquer material a outro, o tratamento tópico de herpes e as raquetes superleves para tenistas. Nessa leva de invenções, nenhuma outra, no entanto, foi tão aguardada como a nanotoalha de papel capaz de auxiliar na solução das conseqüências daquele que é um dos mais graves problemas de poluição dos mares: o vazamento de petróleo.
100 milionésimos de milímetro é o diâmetro de cada fio que compõe a nanotoalha. A nanotoalha se compõe de membranas extremamentes finas, com base em nanofios, e tem a capacidade de absorver petróleo, em caso de poluição acidental de determinados ambientes.
Ela foi criada em um dos mais avançados centros de pesquisa do mundo, o Massachusetts Institute of Technology-MIT, nos EUA, e a sua camada é capaz de absorver petróleo até 20 vezes o seu peso - com a vantagem de que pode ser reutilizada. Esse novo material é formado por fios de 20 nanômetros, que são estruturas tubulares com diâmetro milhares de vezes menor que a cabeça de um alfinete e mais finas que um fio de cabelo, com poros que permitem a absorção do petróleo. Ele é também recoberto por uma película que impede a entrada de água. "É incrível descobrir um tipo de tecido que, inteligentemente, selecione os líquidos que irá absorver. Essa é a característica dos nanotubos", disse o responsável pelo estudo, Francesco Stellacci, professor de ciência dos materiais no MIT. A descoberta permitirá que acidentes como o naufrágio do Exxon Valdez, que carregava 35 mil toneladas pelo Alasca em 1989 (um dos piores desastres ambientais), sejam solucionados. Naquela época, o vazamento atingiu dois mil quilômetros de praia, matando 250 mil aves marinhas, lontras e salmões. Foram gastos US$ 6 bilhões para limpar a região.
Fonte - Revista ISTO É.

Larissa Melo – MAM 231

Rapidinhas da Amazônia


Google trabalha em ferramenta global para vigiar desmatamento
Chamado inicialmente de Google Forest, projeto foi anunciado em reunião no Inpe. Leia mais

Zoneamento ecológico da BR-163 ainda depende de decreto de Lula
Novas regras diminuem reserva legal de 80 para 50% em algumas áreas da Amazônia. Leia mais

Funai: há relatos de contato entre madeireiros e índios isolados
Encontro com tribos sem comunicação do MA pode trazer doenças e destruir cultura. Leia mais

Papel Plantável


Depois de usada, folha germinável pode se transformar em gramas, flores e temperos.
Uma solução bem criativa que pode ajudar a diminuir a quantidade de lixo de papel. Já existem mais de 40 variedades de papéis germináveis, feitos com várias espécies de sementes que se transformam em grama, flores e temperos e podem ser comprados na internet.
O papel germinável ainda não substitui o industrial, mas vende bem um mercado mais específico (como embalagens e cartões) e não é muito caro, custando o mesmo que o reciclado (R$0,90 o tamanho A4). Sua grande vantagem é a sustentabilidade, já que, comparado ao industrial, reduz em até 70% o consumo de energia, em 35% ou mais a poluição de água e necessita menos 55% de água durante a fabricação. Considerando os 15,2 trilhões de páginas impressas em 2006, número que ainda cresce nos próximos anos, o papel germinável parece ser uma boa saída.
Ainda há outras invenções ecológicas e criativas. Como o papel de cocô de elefante, que é aproveitado das fibras que o elefante não digere, não fede e já está no mercado desde 2002, em 16 países. E como o papel apagável, que é composto por moléculas especiais que mudam de forma quando expostas aos raios ultra violeta emitidos pela impressora, se auto-apagando em 24 horas e podendo ser reutilizado até 100 vezes. Até então, este não está no mercado.

Fonte: Revista Galileu

Débora Raposo MAM 241

Rio de Janeiro SEM DENGUE!


No site do Rio Contra Dengue você encontra maneiras de evitar esta doença, os sintomas causados, as decisões certas a tomar quanto a doença além de curiosidades e vídeos interativos.
O link do site é: http://www.riocontradengue.com.br/
E o telefone para denúncia de focos de dengue é 0800 941 7700. Ajude o Rio com essa batalha. Salve vidas.

Rapidinhas do Governo


• Avança implementação do ZEE [Zoneamento Ecológico-Econômico] na Amazônia Legal.
Leia Mais

• Minc fala aos prefeitos sobre saneamento e Amazônia. Leia Mais

• Regularização fundiária na Amazônia Legal tem garantias para o meio ambiente
Leia Mais

• Governo quer parceria com prefeitos para conter desmatamento
Leia Mais


Na foto: Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente.

Humanos já usam mais de 130% do planeta, diz relatório


O Living Planet Report, um relatório bianual que mede o que chamam de “pegada ecológica” da humanidade, delatou que a humanidade utilizou um excesso de 30% dos recursos que o planeta tem a nos oferecer, de forma sustentável, com relação a bens e serviços. As crises do clima e da biodiversidade – ambas correlacionadas – são algumas conseqüências deste modo de viver do ser humano, dizem a WWF e a Sociedade Ecológica de Londres, autoras do relatório.

Consta no documento que cada ser humano precisa de 2,7 hectares de área biologicamente produtiva da Terra para sobreviver. Dentro dessa delimitação, inclui-se tudo, desde frutos e animais para alimentação individual (provenientes de rios e oceanos e de áreas agrícolas), até florestas para renovação dos gases e obtenção de madeira para construções. Isso é a pegada ecológica de cada pessoa. A pegada dos brasileiros, por exemplo, já chega a 2,4 hectares. O problema é que a área biologicamente produtiva da Terra é de apenas 2,1 hectares por pessoa.

Esses números que extrapolaram a quantidade máxima começaram a surgir em meados de 1980, e nos últimos 45 anos, a pegada atingiu números superiores ao dobro da pegada da época, devido ao crescimento da população e ao padrão de consumo. Atualmente, mais de 3/4 da população atingiu números excessivos em suas pegadas ecológicas.

As maiores pegadas são provenientes dos EUA e da China, que juntos conseguem somar 21% da biocapacidade terrestre, embora a pegada de um chinês média seja muito menor que a de um norte-americano médio. Países emergentes, como Brasil, Indonésia e África de Sul estão aumentando cada vez mais suas pegadas ecológicas, diz o relatório.

Outro índice que foi avaliado mede o estado de saúde dos ecossistemas. Nele, as conclusões foram bastante diferentes para as regiões tropicais e as zonas temperadas. Enquanto nos trópicos houve um declínio de 51% no aumento em populações de vertebrados de 1971 a 2005, nas zonas temperadas houve 6% de aumento nas populações.

Isso nos leva a repensar sobre o quanto o ser humano consome os recursos a ele dados de forma abusiva, sem ao menos imaginar o grau das conseqüências que podem ser geradas com esta falta de administração. Enquanto todos almejarem comprar produtos modernos que lhes conceda mais conforto e sedentarismo, as pegadas ecológicas não irão parar de crescer.

FONTE: Folha de São Paulo

Daniel Silva Barbutti MAM 241