quinta-feira, 16 de junho de 2011

O semestre está chegando ao fim...

Vamos aproveitar para participar deste evento científico-cultural de encerramento que estamos tendo chance de receber em nossa instituição?
VENHA ASSISTIR O “SARAU CIENTÍFICO: TRANSGÊNICOS EM CENA”

Montado pelo grupo Ciência em Cena – FIOCRUZ diretamente para nosso AUDITÓRIO!

Nesta 5ª feira – dia 16 de junho - 12:00 as 13:00 (HOJEEE)
Organização: Coordenações de Ensino de Ciências (Pós), Biologia (Graduação), Biotecnologia (Técnico)
Apoio: Coordenação de Extensão – Campus Maracanã

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Energia Nuclear X Meio ambiente

Você já escolheu o seu lado? Ou é possível estar em ambos?

Eduardo Oliveira, Cláudia Ferreira

A geração de energia elétrica proveniente de fontes nucleares não depende das condições climáticas do período, nem mesmo está condicionada às relações diplomáticas entre os países. Em condições adequadas, esse tipo de energia não gera poluentes, como acontece durante a operação de usinas termelétricas, tampouco impacta o ambiente com as conseqüências de alagamento de áreas extensas, como na construção de usinas hidrelétricas.
Porém, o desastre ocorrido, no mês passado, no Japão abre a discussão sobre como a exploração da energia núcleo-elétrica pode modificar, ajudar ou danificar o ambiente em que vivemos. Aproveitando esta “onda” de informação, cabe esclarecer, de forma simplificada, como tudo isso funciona.
Para a geração de energia, utiliza-se o urânio 235 (235U92). O urânio 238 (238U92), por sua vez, constitui outra variedade deste elemento disponível na natureza, em abundância igual a 99,3%, e também é alimentado no reator nuclear. Para que ocorra a fissão nuclear, o 235U92 é inicialmente enriquecido até 5%; os demais 95% são completados com 238U92. Assim, o 235U92 é bombardeado com nêutrons, resultando em uma explosão que libera átomos de bário (Ba) e criptônio (Kr), além de nêutrons e, também, energia capaz de evaporar água. Na maioria dos reatores, é este vapor d’água que movimenta as pás das turbinas, gerando energia elétrica. A porção de nêutrons, que não é absorvida pela água, reage com o 238U92, gerando plutônio (239Pu94).
O reator mais seguro, atualmente, funciona a base de água pressurizada e é conhecido por Pressurized Water Reactor – PWR, o mesmo utilizado em Angra 1 e 2, no Brasil. Neste, a água fica sob pressão e, por isso, esquenta, mas não evapora. O calor é, então, transportado para um segundo bolsão de água, o qual evapora e gera energia elétrica. No caso de Fukushima, utilizava-se o reator a água fervente (Boiling Water Reactor - BWR); no sistema PWR, por sua vez, a água do reator, após ser transformada em vapor, aciona as pás da turbina, sendo condensada e retorna ao reator, na fase líquida.
Agora que já sabemos isso, vamos listar os pontos mais relevantes – positivos e negativos - quanto aos sistemas para geração de energia núcleo-elétrica:
não poluem o ar com gases de exaustão;
apresentam menores riscos durante o transporte, como os gases, óleos etc;
nos casos de vazamentos, os danos ao meio sócio-ambiental são de difícil previsão, interferindo, diretamente, nos ecossistemas e na saúde dos habitantes da circunvizinhança;
não há, ainda, um local adequado para o armazenamento do Plutônio, elemento radioativo resultante das reações;
não é possível isolar a central após seu encerramento;
durante muitos anos, os resíduos produzidos emitirão radiação.

O mundo teve vários exemplos dos perigos com a energia nuclear, o último aconteceu em Fukushima, no Japão, há alguns dias. Podemos citar, também, os casos de Chernobyl, do Césio 137 e Sellafield e Kyshtym, provando que o processo de geração de energia, com tantos fatores positivos, pode oferecer perigos desmedidos. Por isso, alguns países tomaram medidas para controlar melhor este processo:
França está checando a segurança de suas 58 usinas;
Alemanha suspende o plano de estender a vida útil de suas 17 usinas;
China suspende a aprovação de 160 projetos e a construção de 160 usinas.
Diante do ocorrido em Fukushima, aconteceram pelo mundo passeatas e protestos anti-nucleares, colocando em pauta a seguinte pergunta: até que ponto, a energia nuclear pode ser considerada segura?
No Brasil, já está em fase de construção a usina Angra 3, também localizada no Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Angra dos Reis e outras quatro usinas estão em fase de projeto para serem construídas no nordeste brasileiro. Embora o complexo nuclear de Angra não possua os mesmos problemas de Fukushima, ele apresenta carência em relação à remoção, ao abrigo e à logística de retirada das pessoas. Além de suas rotas de fuga ser por uma única rodovia (Rio-Santos), que não está nas melhores condições, a cidade é cercada por encostas que, a qualquer momento, podem cair e impedir o acesso ao local e a retirada de pessoal da região.
Hoje, o que você pensa sobre a construção de Angra 3 e das outras quatro usinas nucleares que estão em fase de projeto para construção no Brasil?


DÊ A SUA OPINIÃO SOBRE A ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL NO NOSSO SITE/BLOG!

Fontes consultadas:

Imagens
http://www.elpais.com/fotografia/reportajes/Mascara/gas/zapato/nino/ciudad/cerca/Chernobil/elpdiasoc/20110417elpdmgrep_3/Ies/

Texto:
Retorno a Chernóbil – El País
http://www.elpais.com/articulo/reportajes/Retorno/Chernobil/elpepusocdmg/20110417elpdmgrep_2/Tes

El declive japonés - El país
http://www.elpais.com/articulo/internacional/declive/japones/elpepiint/20110415elpepiint_11/Tes

Todos son culpables em Fukushima – El pais
http://www.elpais.com/articulo/reportajes/Todos/culpables/Fukushima/elpepusocdmg/20110417elpdmgrep_1/Tes


Benefícios e riscos da energia nuclear - R2CPress
http://www.r2cpress.com.br/v1/2011/03/23/beneficios-e-riscos-da-energia-nuclear/

Os riscos da energia nuclear, artigo de José Goldemberg – Portal EcoDebate
http://www.ecodebate.com.br/2008/12/12/os-riscos-da-energia-nuclear-artigo-de-jose-goldemberg/

Revista Época – Edição 670 – 19/03/2011

Belo Monte.. em apenas 23 condições.

É exatamente isso, apenas 23 condições.
O IBAMA, órgão havia estabelecido 40 condições para dar a licença de instalação da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, que saiu no dia 01/06, porém essas 40 se transformaram em apenas 23 condições COMPENSATÓRIAS - uma forma de tentar minimizar os impactos do empreendimento.
A responsável por esta façanha, aqui chamada as tentativas de minimizar os impactos - é a ENERGIA NORTE, empresa responsável pela construção.

Pelas informações da construção, a usina Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a maior usina inteiramente brasileira.

Fique atento... maiores informações em novas postagens.

quarta-feira, 1 de junho de 2011